Após operação da PF, cúpula do Ibama é suspensa do cargo por 90 dias
Diário Oficial da União desta terça-feira (1º/6) traz suspensão do presidente do instituto e de outros quatro servidores
atualizado
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Dias após a Polícia Federal (PF) deflagrar operação para apurar participação de agentes públicos em suposto esquema criminoso de exportação ilegal de madeira, a cúpula do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) foi suspensa pelo prazo de 90 dias.
A Operação Akuanduba foi deflagrada no dia 19 de maio. Em seguida, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou o afastamento de nove agentes públicos do Ministério do Meio Ambiente e do Ibama — entre eles, o presidente do órgão, Eduardo Bim.
O ministro de Estado Ricardo Salles foi alvo de mandados de busca.
Nessa segunda-feira (31/5), o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, pediu à ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), a abertura de inquérito contra Salles e o senador Telmário Mota (Pros-RR) por ações no âmbito de outra operação, a Handrooanthus.
Foram suspensos o presidente Eduardo Bim, o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Olímpio Ferreira Magalhães, e o diretor de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas do Ibama, João Pessoa Riograndense Moreira Junior.
Também foram suspensos o secretário adjunto de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, Olivaldi Alves Borges Azevedo, e o assessor especial Leopoldo Penteado Butkiewicz.
A suspensão foi publicada na edição desta terça-feira (1º/6) do Diário Oficial da União (DOU). Veja a íntegra: