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Após “nota à nação”, ministros defendem Bolsonaro de críticas

Muitos dos manifestantes que foram ao 7 de setembro e se prontificaram a praticar  ações antidemocráticas, se disseram arrependidos

atualizado

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Após publicação de nota reconciliadora com Judiciário, os ministros de estado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se prontificaram a defender, nas redes sociais, das críticas e chacotas. Além das publicações de contrários ao governo, houve manifestações negativas por parte de eleitores bolsonaristas.

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Ramos, fez uma série de comentários no Twitter, nas quais criticou as ofensas sofridas pelo presidente.

O presidente é um estadista e patriota”, escreveu. “Pelo país, está disposto a sacrificar a própria vida, que quase foi perdida, há 3 anos, por defender a pátria e a família”, argumentou Ramos. “Tenham paciência, pois, mais uma vez, o tempo irá consolidar a verdade!”, acrescentou.

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, também contribuiu com as manifestações favoráveis ao presidente. Na publicação, o chefe da pasta diz que Bolsonaro acertou.

O ministro do Turismo, Gilson Machado, postou várias fotos ao lado do chefe do Executivo e disse que nada abalaria a confiança no presidente:

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se limitou a retuitar a “nota à nação” em seu perfil:

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, parabenizou Bolsonaro pela publicação da nota e se disse orgulhoso:

O chefe do Desenvolvimento Regional, Roberto Marinho, retuitou um artigo de opinião da Folha de São Paulo e acrescentou que a nota teria “desnorteado muitos que apostavam no caos e instabilidade política”.

“Nota à nação”

Após encontro com o ex-presidente Michel Temer (MDB). e no meio de um imbróglio com o Judiciário, o Palácio do Planalto publicou uma “nota à nação”. O chefe do Executivo disse que às vezes fala “no calor do momento” e que nunca teve “nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes”. O texto desagradou apoiadores e caminhoneiros que estavam acampados na área central de Brasília.

Mesmo após ter hostilizado e ameaçado membros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o chefe do Executivo federal defendeu a harmonia entre os Três Poderes e atribui divergências a “conflitos de entendimento” acerca de decisões tomadas pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news, que tem atingido bolsonaristas e o próprio presidente.

A atitude do presidente fez com que fosse ridicularizado por alguns membros do meio político, e principalmente, pela oposição. Políticos também reagiram ao comunicado.

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