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Após massacre, prefeito de Blumenau defende revisar maioridade penal

A fala do prefeito de Blumenau foi feita durante reunião de autoridades do Executivo, Legislativo e Judiciário sobre segurança nas escolas

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: Câmara Municipal de Blumenau
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1 de 1 mário-hildebrandt-blumenau - Foto: : Câmara Municipal de Blumenau

Após o massacre na creche Bom Pastor, de Blumenau, em Santa Catarina, em 5 de abril, o prefeito da cidade, Mario Hildebrandt, defendeu a revisão da maioridade penal. A fala foi feita durante reunião de autoridades do Executivo, Legislativo e Judiciário sobre segurança nas escolas.

“Gostaríamos de discutir a questão da reavaliação da maioridade penal. Não é colocar adolescente na cadeia, mas que essa discussão pudesse ser feita”, afirmou o gestor da cidade catarinense.

Hildebrandt comentou o aumento da pena máxima no país, além da probição da progressão de pena para os tipos de crimes que vêm preocupando pais e alunos brasileiros.

“Aumento da pena máxima no Brasil. A prisão perpetua é causa pétrea, mas que coloque 90 anos de prisão, e ela se torna perpétua na sua discussão. E proibir a progressão de pena para esse tipo de caso”, pontuou o prefeito.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou, para a manhã desta terça-feira (18/4), um encontro com governadores, prefeitos, deputados e senadores a fim de discutir ações efetivas para frear a violência nas escolas.

No encontro, o governo federal anunciou que criará um fórum com a participação dos estados e dos Três Poderes para discutir medidas de segurança e proteção no ambiente escolar. Segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, a ideia é criar um “Conselho da República” para definir propostas sobre o tema.

Relembre do crime

Blumenau foi palco de um massacre em 5 de abril. Segundo a polícia, o assassino identificado como Luiz Henrique Lima, 25 anos, pulou o muro da creche Cantinho Bom Pastor, e tirou a vida de três meninas e um menino, de idades entre 4 e 7 anos, além de deixar quatro pessoas feridas.

Segundo o coronel Diogo de Souza, do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, Luiz pulou o muro armado com uma arma branca: “Ele estava com uma machadinha e deferiu golpes nas crianças, especialmente na região da cabeça”.

Após o ataque, o homem teria pulado o muro para sair da instituição de ensino, localizada na Rua dos Caçadores, bairro Velha, e procurado a polícia para se entregar.

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