Após indicação de Carlos ao governo, escola Wizard nega relação com ex-dono
Os representantes da empresa informaram que tem sido procurados por veículos de imprensa para comentar a indicação
atualizado
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Após o empresário conhecido como “Carlos Wizard”, fundador e ex-dono da escola de idiomas Wizard, ser indicado para o cargo de secretário no Ministério da Saúde do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), o colégio negou qualquer ligação com ele.
“Gostaríamos de reforçar que não há nenhum vínculo entre a marca e o empresário Carlos Martins. Desde 2014, a Wizard está sob gestão da multinacional britânica Pearson, após aquisição que foi amplamente divulgada pela imprensa na época”, informou a assessoria de imprensa da Wizard em nota.
Os representantes da empresa informaram que tem sido procurados por veículos de imprensa para comentar a indicação. Por isso, explicaram, tomaram a inciativa de tornar pública a posição da empresa.
“Salientamos que não há qualquer vínculo da Wizard com o empresário Carlos Martins, com nenhum governo, nem com partidos políticos”, reforçou.
Indicação
O empresário bilionário Carlos Wizard Martins (à esquerda na foto em destaque), ligado a marcas como Mundo Verde e Pizza Hut, foi convidado pelo ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, para chefiar a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos em Saúde (SCTIE), um dos cargos mais importantes do Ministério da Saúde.
Wizard já atua como conselheiro de assuntos estratégicos da pasta desde 21 de maio e, de acordo com o próprio empresário, a função foi aceita para ser feita sem remuneração. Nos bastidores, ele já sinalizou que aceitará o convite para o novo cargo.
O setor entregue a Carlos Wizard é responsável por formular e implementar políticas nacionais de ciência, tecnologia e inovação em saúde, assistência farmacêutica e fomento à pesquisa, desenvolvimento e inovação na área de saúde.