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Após febre, Bolsonaro vai para unidade de cuidados semi-intensivos

Presidente terá que receber antibióticos por pelo menos 7 dias e vai ter que ficar mais tempo no hospital, segundo informou o porta-voz

atualizado

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Bolsonaro no hospital
1 de 1 Bolsonaro no hospital - Foto: Reprodução/Twitter

Enviada especial a São Paulo (SP) – O presidente Jair Bolsonaro (PSL) está internado em unidade de cuidados semi-intensivos, segundo informou o porta-voz do Planalto, Otávio Rêgo Barros, na tarde desta segunda-feira (4/2). Ele iniciou, no domingo (3) à noite, um tratamento com antibióticos para evitar infecções que vai durar ao menos sete dias, por isso vai precisar ficar mais tempo do que o previsto no hospital.

Bolsonaro está em tratamento no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde foi submetido a uma cirurgia no intestino, no dia 28 de janeiro. Na ocasião, foi retirada a bolsa de colostomia usada desde o atentado à faca sofrido na campanha eleitoral, em setembro de 2018. Durante a internação, ele exerce as funções do Executivo de um gabinete improvisado na antessala do quarto onde se recupera. A alta estava programada para 10 dias após o procedimento cirúrgico.

De domingo para segunda-feira, o presidente teve febre (37,3ºC) e alteração de alguns exames laboratoriais. Foi constatado líquido no local em que estava a bolsa de colostomia e um dreno foi colocado no abdome.

Com a retomada dos movimentos intestinais, o presidente já teve episódios de evacuação. “Está, no momento, sem dor, afebril, em jejum oral, com sonda nasogástrica e nutrição parenteral exclusiva. Segue com sonda e com visitas restritas”, completou o porta-voz. Sobre acúmulo do líquido, Rêgo Barros disse: “Os médicos me explicaram que isso pode acontecer. Esse líquido, por consequência, pode gerar outras intercorrências. Essas interferências, com altas e baixas, são normais”.

A equipe médica restringiu os despachos do presidente, inclusive sem a ida de ministros ao hospital. “Diante do quadro do presidente, estamos postergando esse momento. Não há compromissos oficiais nos próximos dois dias”, ressaltou o porta-voz. “O quarto está restrito efetivamente aos familiares e aos assessores mais próximos”, observou Rêgo Barros, informando que, ao lado de Bolsonaro estão a primeira-dama, Michelle, e o filho Carlos.

No sábado (2), o presidente precisou colocar uma sonda no nariz, depois de ter enjoos e vômitos. No domingo, ele passou por uma tomografia de abdome que descartou complicações cirúrgicas, de acordo com o boletim médico.

Comando do país
Jair Bolsonaro exerce a Presidência da República do leito hospitalar desde o dia 30 de janeiro, embora sua agenda oficial esteja pouco movimentada. As recomendações médicas são para que o presidente evite receber membros do governo no hospital e se comunique com ministros por videoconferência. Contudo, o presidente também já despachou pessoalmente.

Procedimento cirúrgico
O procedimento realizado no dia 28 de janeiro foi comandado pelo médico gastroenterologista Antonio Luiz Macedo. O presidente da República está internado desde o dia 27 e deve permanecer no hospital até sua completa recuperação. Até o dia 29 de janeiro, o general Hamilton Mourão comandou o Palácio do Planalto como presidente em exercício.

Ataque
Essa foi a terceira vez que o presidente passou por uma cirurgia desde quando levou uma facada na barriga, no dia 6 de setembro de 2018. O atentado aconteceu durante agenda da campanha presidencial em Juiz de Fora (MG). Adélio Bispo, responsável pelo crime, foi preso minutos depois e está detido no presídio federal de segurança máxima de Campo Grande (MS).

Veja o boletim desta segunda (4):

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