Após evitar definir candidatura, Moro diz que esposa pode representá-lo
Ex-ministro da Justiça e Segurança Pública teve transferência do domicílio eleitoral para São Paulo barrada pela Justiça Eleitoral
atualizado
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O ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) defendeu, nesta terça-feira (14/6), que ainda não decidiu se será candidato nas eleições deste ano, mas que a esposa dele, a advogada Rosângela Moro, pode “representá-lo” na capital paulista.
Ela é cotada para disputar uma vaga de deputada federal em São Paulo, enquanto ele pode concorrer tanto ao Senado quanto à Câmara pelo Paraná.
“Minha esposa permaneceu em São Paulo e estará pronta para me representar com meus princípios e valores e os dela. É decisão dela se vai ou não seguir uma carreira política”, afirmou. Ainda que os planos de Rosângela não estejam claros, ela foi chamada de “deputada” na coletiva.
Questionada por jornalistas, Rosângela desconversou e disse que precisa definir “questões pessoais” antes de traçar um destino na política. “Essa resposta ainda não vou poder dar, é uma decisão ainda não tomada”, respondeu.
Moro frustra expectativas e não anuncia se será candidato no Paraná
Transferência barrada
A declaração do ex-ministro ocorreu uma semana após Moro ter a transferência do domicílio eleitoral para a capital paulista barrada pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), sob a justificativa de não ter encontrado vínculo recente dele com o estado.
A decisão frustrou os planos de uma possível candidatura ao Senado pelo estado paulista, e o ex-juiz permanece com o futuro incerto na política. O prazo para a definição dos partidos vence nas convenções entre o final de julho e o início de agosto.
Durante a declaração nesta terça, Moro se limitou a dizer que pretende se “reconectar” com o eleitorado paranaense e que quem deverá definir seu destino político – se candidato a deputado, governador ou senador pelo estado – será a população.
“Há muitos questionamentos sobre o que farei no Paraná. Mas meu objetivo primário é circular o Paraná, me reconectar com o povo paranaense. E essa decisão será tomada junto com o União Brasil. E, acima de tudo, quem vai decidir isso é a população paranaense, ouvindo, vendo o que tem sobre problemas, relatos e as soluções que busca”, declarou.
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