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Após aprovar perdão a igrejas, PCdoB decide hoje se apoia veto de Bolsonaro

Partido foi duramente criticado por ter votado a favor da proposta que dá anistia bilionária a dívidas e deve fechar questão nesta terça

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1 de 1 jandira1 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Depois de enfrentar uma enxurrada de críticas por ter votado a favor do projeto que perdoa dívidas tributárias de igrejas, membros do PCdoB debatem agora se o partido, que votou em peso a favor da proposta, vai recuar e apoiar o veto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a dois itens da lei: a isenção do pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e a anistia das multas recebidas por não pagar a CSLL.

O presidente sancionou apenas um dos três principais pontos da proposta: o que prevê a anistia de multas por não pagamento da contribuição previdenciária e, ao falar sobre sua decisão, aconselhou os parlamentares a derrubarem seu veto. Os outros dois pontos foram vetados porque, segundo o governo, a sanção poderia ferir regras orçamentárias constitucionais.

Agora, o PCdoB vive o dilema de manter a decisão inicial ou recuar.

Mea culpa

De acordo com informações apuradas pelo Metrópoles, há uma clara divisão na legenda. De um lado, as opiniões da liderança do partido da Câmara, exercida hoje pela deputada Perpétua Almeida (AC), que defende ter sido acertada a posição inicial a favor da proposta. Do outro, parlamentares mais sensíveis aos apelos de candidatos às eleições deste ano e que sentem dificuldades em explicar para o eleitorado o apoio integral dado na primeira votação na Câmara.

A ideia de se ter um recuo na legenda, inclusive com uma nota de reconhecimento de que o partido errou, já foi colocada por parlamentares e tem sido defendida por integrantes da legenda que estão em plena campanha por prefeituras. Ao ser duramente critica nas redes sociais, a deputada Jandira Feghali (RJ) já expôs sua posição contrária à proposta, e alegou que precisou votar seguindo a orientação da bancada.

O deputado Daniel Almeida (PCdoB) da Bahia, ex-líder do partido na Câmara, disse que ainda nesta terça (15/9) o partido deve tirar uma posição unificada sobre o assunto, mas não quis explicitar sua posição. “Vamos nos reunir para fechar uma posição até amanhã. Houve muita repercussão e precisamos conversar para tomar a decisão que será mais adequada”, declarou.

Entre políticos do PCdoB nas disputas eleitorais, as principais apostas são na ex-deputada Manuela D’Ávila, concorrendo à Prefeitura de Porto Alegre, o deputado Orlando Silva, candidato em São Paulo, Rubens Júnior, pré-candidato em São Luís, a deputada estadual Enfermeira Rejane, para a prefeitura do Rio e Janeiro.

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Grupo de evangélicos faz oração em frente ao Palácio da Alvorada
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Silas Malafaia e Bolsonaro

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