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Apesar de apelo do governo, CPMI das Fake News será prorrogada

O líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes, tentou convencer parlamentares de que não seria apropriado manter a CPMI

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Geraldo Magela/Agência Senado
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) das Fake News, que investiga a divulgação de notícias falsas nas redes sociais e assédio virtual, realiza oitiva decorrente do Requerimento nº 240/2019. Mesa: relatora da CPMI das Fake News, deputada Lídice da Mata (PSB-BA); presidente da CPMI das Fake News, senador Angelo Coronel (PSD-BA); depoente deputada Joice Hasselmann (PSL-SP). Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
1 de 1 A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) das Fake News, que investiga a divulgação de notícias falsas nas redes sociais e assédio virtual, realiza oitiva decorrente do Requerimento nº 240/2019. Mesa: relatora da CPMI das Fake News, deputada Lídice da Mata (PSB-BA); presidente da CPMI das Fake News, senador Angelo Coronel (PSD-BA); depoente deputada Joice Hasselmann (PSL-SP). Foto: Geraldo Magela/Agência Senado - Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News será prorrogada por 180 dias. Apesar do apelo do líder do governo no Congresso Nacional, Eduardo Gomes (MDB-TO), o grupo favorável a manter o colegiado venceu a batalha pelas assinaturas. Um dos congressistas à frente do movimento foi o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP).

Segundo membros da comissão, Gomes ligou na noite dessa quinta-feira (02/04) para parlamentares para fazer um apelo acerca do documento, que pedia pelo funcionamento de mais seis meses da CPMI.

Eram necessárias 171 assinaturas de deputados e 27 de senadores. No total, assinaram o pedido 209 deputados e 34 senadores.

O colegiado quer aproveitar a renovação e começar uma investigação sobre perfis que divulgam notícias falsas sobre a pandemia do coronavírus. No ano passado, o grupo chegou a convocar aliados e ex-aliados do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), para serem questionados.

Ao Metrópoles, Gomes afirmou que ligou para os parlamentares “como costuma fazer, porque é líder do governo no Congresso” e disse que “não é justo” que não funcionem algumas comissões como a da Saúde e a de Constituição e Justiça, mas seja admitida a CPMI das Fakes News.

“É um desserviço desviar a atenção do Parlamento para qualquer outra matéria que não seja de enfrentamento ao coronavírus”, reforçou. “Quero encontrar alguém que me diga que o momento é adequado”.

 

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