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Ao rebater Maia sobre fechamento da Ford, Wajngarten diz: “Quer holofotes”

Pelas redes sociais, chefe da Secom do governo federal diz que encerramento das atividades da Ford não tem relação com situação do país

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1 de 1 Fabio-Wajngarten - Foto: Foto: Alan Santos/PR

Secretário especial de Comunicação Social, do Ministério das Comunicações, Fabio Wajngarten usou as redes sociais para rebater os comentários do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a respeito do fechamento das fábricas da Ford no Brasil, anunciado nesta segunda-feira (11/1).

Wajngarten saiu em defesa do governo, dizendo que o encerramento da produção da empresa no país “não tem nada a ver com a situação política, econômica e jurídica do Brasil”.

“Quem falar o contrário mente e quer holofotes”, disse o chefe da Secom, por meio de sua conta no Twitter. Na postagem, ele comentou um tuíte em que Maia creditou ao governo o encerramento das atividades da montadora no país.

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Fabio Wajngarten critica presidente do Hospital Albert Einstein, Claudio Lottenberg.
Wajngarten disse que fechamento da Ford não tem haver com situação econômica
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Fábio Wajngarten presta depoimento à CPI nesta quarta-feira

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Fabio Wajngarten critica presidente do Hospital Albert Einstein, Claudio Lottenberg.

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Wajngarten disse que fechamento da Ford não tem haver com situação econômica

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Também pelo Twitter, Maia apontou que o fechamento da empresa é uma “demonstração da falta de credibilidade do governo brasileiro, de regras claras, de segurança jurídica e de um sistema tributário racional” e comparou “o sistema” a um “manicômio”.

Em seus últimos dias como presidente da Câmara, Maia intensificou o discurso crítico ao governo Bolsonaro.

Fechamento da fábrica

A montadora anunciou nesta segunda que encerrará a produção de veículos em suas fábricas no Brasil após 67 anos de fabricação – e 101 de presença no país. A montadora mantinha fábricas em Camaçari (BA) e Taubaté (SP), para carros da Ford, e em Horizonte (CE), para jipes da marca Troller.

A empresa, que fechou 2020 como a quinta que mais vendeu carros no país, com 7,14% do mercado, continuará comercializando produtos no Brasil, importados da Argentina e do Uruguai. A automobilística também informou que vai garantir a manutenção dos veículos já vendidos no país.

Dentre as instalações atuais, será mantido o Centro de Desenvolvimento de Produto, na Bahia, além do campo de provas e da sede administrativa para a América do Sul, ambos no estado de São Paulo.

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