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Ao lado de Bolsonaro, Orbán diz que Hungria tenta evitar guerra

Líderes se reuniram nesta quinta-feira (17/2) em Budapeste. Bolsonaro reforçou que uma guerra não interessa a ninguém

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O presidente Jair Bolsonaro cumprimenta o líder da Hungria, Viktor Orbán, durante uma audiência em 2019. Ambos sorriem para foto, de terno, numa sala com outros homens ao fundo - Metrópoles
1 de 1 O presidente Jair Bolsonaro cumprimenta o líder da Hungria, Viktor Orbán, durante uma audiência em 2019. Ambos sorriem para foto, de terno, numa sala com outros homens ao fundo - Metrópoles - Foto: Marcos Corrêa/PR

Ao lado do presidente Jair Bolsonaro, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, disse que a Hungria quer evitar uma guerra na região. Ele se reuniu nesta quinta-feira (17/2), em Budapeste, com o líder brasileiro.

Em declaração à imprensa, Orbán afirmou: “Hungria está tentando evitar guerra”. Por sua vez, Bolsonaro pontuou que uma eventual guerra não interessa a ninguém.

Quem é Viktor Órban, o ultradireitista húngaro apoiado por Bolsonaro

“Trocamos informações sobre uma possibilidade ou não de uma guerra entre a Rússia e a Ucrânia. E passei para ele o meu sentimento que tive dessa viagem, até mesmo pela coincidência de ainda estarmos em voo para Moscou e parte das tropas russas serem desmobilizadas da fronteira. Entendo, sendo coincidência ou não, como um gesto de que a guerra realmente não interessa a ninguém”, afirmou Bolsonaro.

“E não interessa ao mundo que dois países entrem em guerra, porque todos perdem com isso. Em especial, obviamente, a vizinhança, que é uma preocupação do Orbán e do seu presidente”, prosseguiu.

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Bolsonaro participou da Cerimônia de Aposição Floral no Túmulo do Soldado Desconhecido, em Moscou, na Rússia
O presidente Jair Bolsonaro não foi recebido por Vladimir Putin na porta do Kremlin, sede do governo russo
Vladimir Putin e Jair Bolsonaro se encontraram em Moscou
Jair Bolsonaro e Vladimir Putin seguiram juntos para o salão Ekaterina do Kremlin
Putin chegou a perguntar sobre a facada que Bolsonaro recebeu durante a campanha presidencial em 2018
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Bolsonaro passou três dias em Moscou

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Bolsonaro participou da Cerimônia de Aposição Floral no Túmulo do Soldado Desconhecido, em Moscou, na Rússia

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O presidente Jair Bolsonaro não foi recebido por Vladimir Putin na porta do Kremlin, sede do governo russo

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Putin chegou a perguntar sobre a facada que Bolsonaro recebeu durante a campanha presidencial em 2018

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Houve momentos de descontração na conversa entre Putin e Bolsonaro, nos quais o brasileiro contou que gosta de mergulhar e que foi paraquedista do Exército

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Jair Bolsonaro se encontrou com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán

Marton Monus/picture alliance via Getty Images

Em sua fala, Orbán ainda prestou solidariedade às vítimas da tempestade em Petrópolis (RJ), que contabiliza mais de 100 mortos até o monento. O primeiro-ministro também destacou que Bolsonaro foi o primeiro presidente do Brasil a visitar a Hungria.

Os líderes assinaram acordos nas áreas da defesa, ajuda humanitária e recursos hídricos. Os dois também expressaram semelhanças em torno de valores conservadores, como a defesa da família.

Após a declaração, Orbán ofereceu um almoço em homenagem a Bolsonaro na Karmelita Kolostor, edifício em que funciona o gabinete do primeiro-ministro.

O líder brasileiro deixou a Rússia na manhã desta quinta, madrugada no Brasil. Em Moscou, ele se reuniu com o presidente russo, Vladimir Putin, e um grupo de empresários.

A previsão é de que o chefe do Palácio do Planalto volte ao Brasil já nesta quinta. Ele seguirá direto para o Rio de Janeiro, onde pretende sobrevoar as áreas atingidas pelas fortes chuvas que mataram mais de 100 pessoas em Petrópolis, Região Serrana do Rio.

Acompanhado de ministros e assessores, Bolsonaro deixou o hotel Four Seasons, onde estava hospedado em Moscou, por volta das 7h30, horário local, 1h30 da manhã em Brasília. O avião presidencial decolou do aeroporto da capital russa em direção à Budapeste cerca de uma hora depois.

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Agenda de um dia

No total, Bolsonaro passou menos de 48 horas em Moscou. Ele havia chegado à cidade às 16 horas da terça-feira (15/2). A agenda oficial do presidente se concentrou na quarta-feira (16/2). O principal compromisso foi a reunião com Putin.

O encontro aconteceu no Kremlin, sede do governo russo. Os dois presidentes ficaram a sós praticamente todo o tempo, acompanhados apenas de intérpretes. Além de uma reunião de trabalho, almoçaram juntos e deram uma declaração conjunta ao final.

Uma das principais discussões foi sobre a venda, por empresas russas, de insumos para produção de fertilizantes agrícolas, que enfrentam escassez mundial. O Brasil importa boa parte desses produtos, tendo a Rússia como um de seus principais vendedores.

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