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Ao contrário da cloroquina, Bolsonaro diz que vacina deve ter comprovação

Presidente não apresentou argumentos sobre o porquê de defender o remédio, mesmo sem eficácia comprovada contra a Covid-19

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bolsonaro e cloroquina
1 de 1 bolsonaro e cloroquina - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que não aceitará vacinas que não tenham eficácia cientificamente comprovada e comentou, sem expor argumentos, que a situação do imunizante não é igual à da hidroxicloroquina. As declarações foram dadas durante uma coletiva de imprensa em Iperó (SP), na tarde desta quarta-feira (21/10).

“A vacina tem que ter uma comprovação científica, diferentemente da hidroxicloroquina, posso falar sobre isso aí, tem que ter sua eficácia. Não pode [sic] inalar (quis dizer inocular) algo numa pessoa e o malefício ser maior do que o possível benefício, apenas isso”, resumiu.

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Bolsonaro almoça com embaixador americano e ministros
Bolsonaro, ministros e o embaixador dos EUA no Brasil, Todd Chapman
Bolsonaro, sem máscara, fala com apoiadores
Bolsonaro durante coletiva no Palácio do Planalto
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Bolsonaro já testou positivo para o novo coronavírus e disse ter tomado cloroquina no tratamento

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Bolsonaro almoça com embaixador americano e ministros

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Bolsonaro, ministros e o embaixador dos EUA no Brasil, Todd Chapman

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Bolsonaro, sem máscara, fala com apoiadores

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Bolsonaro durante coletiva no Palácio do Planalto

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Presidente circulando de máscara pelo Palácio da Alvorada

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Bolsonaro apresenta caixas de cloroquina a apoiadores e à imprensa, em abril de 2020

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Em 26 de março de 2020, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) levou uma caixa do medicamento Reuquinol para a reunião com os líderes do G20, que tratou da crise global da pandemia do novo coronavírus

Marcos Corrêa/PR

Questionado se a compra da vacina chinesa pelo governo federal estaria descartada, Bolsonaro não respondeu e afirmou que os imunizantes devem ser validados pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de VIgilância Sanitária (Anvisa).

“Tem que ter uma validade no Ministério da Saúde e tem que ter uma certificação por parte da Anvisa. Fora isso, não existe qualquer dispêndio de recurso, ainda mais um vultoso como esse, que seria para vacinarmos 100 milhões de pessoas, ao preço de, aproximadamente, US$ 10 por vacina, seria uma importância absurda até porque, repito, não tem [comprovação científica]”, afirmou o presidente.

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