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Ao Congresso, Bolsonaro promete ampliar fiscalização a barragens

Mensagem, que seria lida no dia 7 de fevereiro, foi antecipada pelo porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros

atualizado

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Assinatura Solene Decreto posse de Armas. Brasília(DF), 15/01/2
1 de 1 Assinatura Solene Decreto posse de Armas. Brasília(DF), 15/01/2 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Enviada especial a São Paulo (SP) – O porta-voz do Palácio do Planaltogeneral Otávio Rêgo Barros, adiantou, na tarde desta quinta-feira (31/1), alguns dos pontos que serão abordados na mensagem do presidente Jair Bolsonaro (PSL) a ser lida no Congresso Nacional no dia 7 de fevereiro.

Os principais pontos do documento refletem algumas das promessa recorrentes do presidente: reforma da Previdência, lei anticrime e infraestrutura do país. Além disso, a fiscalização de barragens também vai estar presente na mensagem, dada a dimensão da tragédia em Brumadinho.

Este é o segundo dia que Bolsonaro exerce a presidência da República no leito hospitalar. Ele se recupera da cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

As recomendações médicas eram para que Bolsonaro não recebesse integrantes do governo e se comunicasse por meio de videoconferências com a equipe ministerial, mas o presidente assinou documentos nesta tarde junto ao subchefe para assuntos jurídicos da Casa Civil, Jorge Antonio de Oliveira Francisco.

No que toca à mensagem ao Congresso Nacional, que será lida no dia 7, o presidente já gostaria de iluminar algumas das suas percepções lá inseridas”, afirmou o porta-voz. “Entre outros temas, esses nós gostaríamos de iluminar, para que vocês possam imaginar a dimensão do que o nosso presidente pretende apresentar ao Congresso”, explicou Rêgo Barros, após a leitura.

Veja a íntegra do trecho lido pelo porta-voz:

Vamos trabalhar juntos para resgatar o Brasil. Proporemos uma nova Previdência, mais humana, mais justa, que não retire direitos e restabeleça o equilíbrio fiscal. Que garanta que nossos filhos e netos tenham o futuro assegurado. Levaremos ao Congresso uma proposta que auxilie no combate ao crime organizado e à corrupção, atacando o fim da impunidade por meio da lei anti-crime. Na área da infraestrutura, trabalharemos para acabar com os gargalos logísticos que tentam atrapalhar o setor produtivo do Brasil. Levaremos também ao Congresso, de forma imediata, a revisão da Lei de Segurança de Barragens.

Saúde do presidente
Jair Bolsonaro apresenta boa evolução clínica, sem febre ou infecção e segue com visitas restritas. “Brilhante e ansioso para voltar ao combate”, é assim que o presidente se sente, de acordo com o porta-voz. Rêgo Barros acrescentou: “É um homem forte, fisicamente e emocionalmente, que estará logo de volta para dar continuidade e conduzir nosso país rumo a um futuro brilhante”.

O presidente segue na fisioterapia para ficar o tempo mínimo no hospital. “Na caminhada [pelos corredores], ele nos surpreendeu com sua disposição”, disse o porta-voz. Ele ressaltou que Bolsonaro andou sem ajuda de equipamentos na volta ao quarto.

Na quarta-feira, conforme boletim médico divulgado, o presidente recebeu alta da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), fez fisioterapias e exercícios. Bolsonaro caminhou cerca de 140 metros no corredor do hospital, assistiu ao noticiário pela televisão e chegou a trocar mensagens pelo celular.

Cirurgia
O procedimento realizado nessa segunda-feira (28/1) foi comandado pelo médico gastroenterologista Antonio Luiz Macedo. Na ocasião, a equipe do hospital retirou a bolsa de colostomia que era usada por Bolsonaro desde a segunda cirurgia, realizada após ele sofrer um atentado durante a campanha eleitoral.

O presidente da República está internado desde domingo (27) e deve permanecer no hospital por mais 10 dias, até sua completa recuperação. Até terça-feira (29), o general Hamilton Mourão comandou o Palácio do Planalto como presidente em exercício.

Ataque
Essa foi a terceira vez que o presidente se submeteu a procedimento cirúrgico desde que levou uma facada na barriga, no dia 6 de setembro de 2018. Atingido no intestino, Jair Bolsonaro teve de usar bolsa de colostomia.

O atentado aconteceu durante agenda da campanha presidencial em Juiz de Fora (MG). Adélio Bispo, responsável pelo crime, foi preso minutos depois e está detido no presídio federal de segurança máxima de Campo Grande (MS).

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