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André Janones diz que Novo é “o maior câncer da história da política”

O deputado federal é pré-candidato à Presidência da República e criticou a conduta do partido Novo em tentar obstruir votações

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Najara Araujo/Câmara dos Deputados
André Janones
1 de 1 André Janones - Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados

O deputado federal André Janones (MG) subiu o tom de críticas ao Partido Novo e usou a tribuna da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (4/5), para criticar o “modus operandi Novo de fazer política”. O parlamentar é pré-candidato à Presidência da República pelo Avante.

Janones criticou o requerimento apresentado pela bancada do Novo pedindo a retirada de pauta do Projeto de Lei 2564/20, que fixa o piso salarial dos enfermeiros e dos técnicos em enfermagem. Líder do Avante na Câmara, o deputado usou o tempo de fala para orientar a bancada do seu partido a votar contra o adiamento da apreciação da matéria.

“Quem tá propondo a retirada de pauta deste projeto é o Partido Novo. Vocês estão sendo apresentados ao partido Novo. Esse é o modus operandi Novo de fazer política”, afirmou o parlamentar. Janones lembrou que os deputados do Novo tentaram obstruir outras duas pautas de caráter social.

“Já podem pedir música no Fantástico: pela manhã na CCJ votaram contra projeto que impede a discriminação contra estagiários, votaram contra as crianças autistas e agora conseguem votar contra um projeto que une a direita e a esquerda. Esse é o Partido Novo. O maior câncer da história da política brasileira”, disparou.

Entenda a proposta

A proposta em questão estabelece piso de R$ 4.750 para enfermeiros. O piso dos técnicos de enfermagem é de 70% desse valor (R$ 3.325) e, no caso dos auxiliares e parteiras, o salário-base é de 50% do piso dos enfermeiros (R$ 2.375).

O PL pode enfrentar resistência tanto de deputados quanto da Presidência por não apontar fonte de financiamento que consiga garantir o valor mínimo inicial para as categorias.

Segundo levantamento do Ministério da Saúde, o impacto no orçamento pode chegar a R$ 23 bilhões, em 2022, e a R$ 24,9 bilhões em 2024.

O texto prevê ainda a atualização anual do piso da categoria com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e assegura a manutenção de salários eventualmente superiores ao valor inicial sugerido, independentemente da jornada de trabalho para a qual o profissional tenha sido contratado.

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