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Análise: um novato em eleições presidenciais vai suceder Michel Temer

Ibope e Datafolha indicam segundo turno entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, dois estreantes em disputas pelo Planalto

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Monumentos de Brasília – Palácio do Planalto
1 de 1 Monumentos de Brasília – Palácio do Planalto - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Divulgadas na noite deste sábado (6/10), as últimas pesquisas do Datafolha e do Ibope mantêm a expectativa sobre quando será definido o nome do próximo presidente da República. Os levantamentos mostram que o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, continuou na trajetória de crescimento nos últimos dias e com alguma chance de definir a eleição no primeiro turno.

Os números obtidos pelos dois institutos são bastante parecidos, com variações nas margens de erro. Considerados apenas os votos válidos, segundo o Datafolha, o capitão reformado alcança 40% da preferência dos eleitores. No Ibope, esse índice chega a 41%.

Na média, pode-se dizer que o deputado federal ganhou um ponto percentual por dia. Se for mantida essa tendência, a decisão final ficará para 28 de outubro.

Em relação aos outros concorrentes, as pesquisas confirmaram a dificuldade de Ciro Gomes (PDT) ultrapassar Fernando Haddad (PT). O pedetista conta com 13% (Ibope) ou 15% (Datafolha) das intenções de votos válidos, contra 25% do petista, de acordo com os dois levantamentos.

Com esses resultados, Ciro caminha para mais uma derrota em eleição presidencial. Ele também concorreu e perdeu nas disputas de 1998 e 2002 e, em ambas, ficou em terceiro lugar.

O quarto candidato na preferência dos brasileiros, segundo os institutos, é Geraldo Alckmin (PSDB), com cerca de 8%. Derrotado no segundo turno pelo petista Luiz Inácio Lula da Silva em 2006, desta vez ele foi esvaziado pela ascensão de Bolsonaro, que tomou dos tucanos o lugar de adversário preferencial do PT.

Outra veterana em corridas ao Palácio do Planalto, Marina Silva, da Rede, caminha para sua pior derrota. Em 2010 e 2014, a ex-ministra do Meio Ambiente conquistou cerca de 20% dos votos e, nas duas ocasiões, ocupou a terceira posição. Agora, na faixa de 3%, ela deve ficar, na melhor das hipóteses, na quinta colocação. Esse resultado demonstra que o discurso contra a polarização das campanhas não surtiu efeito junto aos brasileiros.

Na margem de erro, Marina está empatada com João Amoêdo (Novo), Alvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB).

Outro fenômeno importante das eleições de 2018 é o alto grau de rejeição dos dois principais concorrentes. Segundo o Datafolha, 41% dos brasileiros dizem não votar em Haddad em qualquer circunstância. Bolsonaro chega a 44% neste quesito.

Se os números das últimas pesquisas estiverem certos, a única certeza para a abertura das urnas é que o sucessor do presidente Michel Temer será um novato em eleições presidenciais.

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