Aliados dizem que Bolsonaro não vai mais para as ruas
“Agora, quem vai para a rua somos nós”, declarou senador Magno Malta (PR) aos apoiadores do presidenciável
atualizado
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Aliados ao candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), dizem que ele não deve mais fazer campanha nas ruas após ser agredido em Juiz de Fora (MG) durante agenda eleitoral. O candidato vai priorizar sua recuperação do ataque sofrido.
Em entrevistas no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde o presidenciável está internado desde a manhã desta sexta-feira (7/9), o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e o senador Magno Malta (PR-ES), integrantes da articulação política da campanha do presidenciável, afirmaram que agora são seus apoiadores e irão para as ruas no lugar de Bolsonaro.
De acordo com Lorenzoni, os aliados farão “vigília e oração” até a próxima segunda-feira (10/9), e depois irão para as ruas defender a candidatura do presidenciável. Ele pediu aos apoiadores para não irem ao hospital nos próximos três dias.
“O Jair já fez tudo que tinha para fazer. Bolsonaro deu seu sangue pelo Brasil. Agora, quem vai para a rua somos nós, apoiadores, parlamentares, todos aqueles que pretendem ver o Brasil mudar”, disse Lorenzoni. “Ele não precisa mais ir para a rua e correr risco”, acrescentou Magno Malta.
Em conversa com apoiadores, Lorenzoni pediu para cada um buscar mais votos para o candidato. “Agora é com a gente, cada um de nós deve buscar mais sete votos. O capitão já fez o que tinha de fazer”, declarou aos simpatizantes.
A expectativa dos aliados é que o candidato do PSL fique de 10 a 12 dias internado e saia “em plena forma”.