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Bolsonaro e aliados ironizam carta pela democracia. Veja

Com mais de 925 mil assinaturas, o documento foi lido durante a manhã desta quinta-feira (11/8) em várias partes do país

atualizado

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Ato em defesa da democracia na USP
1 de 1 Ato em defesa da democracia na USP - Foto: Reprodução

Criticada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) há semanas, a carta pela democracia mexeu com os ânimos dos aliados do chefe do Executivo. Com mais de 925 mil assinaturas, o documento foi lido durante a manhã desta quinta-feira (11/8) na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), na capital de São Paulo, e em diversas partes do país.

O próprio presidente e figuras políticas do governo se manifestaram contra os atos. Nas redes sociais, Bolsonaro minimizou a carta e chamou atenção para a redução anunciada pela Petrobras no preço do diesel. Veja:


O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, opinou no Twitter que a “democracia é de todo mundo”.

Veja:

O deputado federal e filho do presidente Eduardo Bolsonaro (PL) retuitou uma mensagem do empresário bolsonarista Luciano Hang, que classificou o documento como “Carta do Lula”. A deputada da ala do presidente Alê Silva corroborou:

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, voltou a publicar a ironização do presidente à carta:

Victor Godoy, ministro da Educação, também se manifestou.

Outro filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro utilizou um vídeo do ministro Fábio Faria, e completou dizendo que o mandatário “defende a democracia prevista na Carta Magna”. Veja a sequência de publicações:

O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, divulgou vídeo em suas redes chamando a Carta pela Democracia de “palhaçada” de “um bando de esquerdopatas” e disse que o movimento de defesa do sistema eleitoral tem o objetivo de “atingir o presidente Bolsonaro”

“Carta da Democracia uma ova, um bando de esquerdopatas que assinaram a carta apoiam os maiores corruptos do país”, vociferou o religioso. “É apenas uma carta de um bando de cínicos, de apoiadores de corruptos, que querem que eles voltem”, completou ele.

Carta

A Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito foi lida na manhã desta quinta-feira (11/8) na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), na capital de São Paulo. Intelectuais, economistas, empresários e sindicalistas defendem democracia e eleições no ato.

Mais cedo, José Carlos Dias, ex-ministro da Justiça, leu o manifesto Em Defesa da Democracia e da Justiça, no salão nobre da faculdade. Organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o documento teve a adesão de 107 entidades.

O texto começou receber apoio em 26 de julho e conta com 925 mil assinaturas. Entre os signatários, há políticos, entidades sindicais, empresários, professores, artistas e demais cidadãos.

A iniciativa de juristas surgiu após diversos ataques do presidente Jair Bolsonaro ao sistema eleitoral brasileiro e às urnas eletrônicas.

Atos por todo país

Às 11h30, a Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito é lida novamente em ato público no Largo São Francisco, no centro de São Paulo. Em 11 de agosto de 1977, nos mesmo locais, também ocorreu o ato de leitura da Carta aos Brasileiros.

Em São Paulo, também foram convocadas manifestações em frente ao Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), na Avenida Paulista, e em cidades do interior, como Campinas, Ribeirão Preto e Santos.

Em Brasília, às 15h, está previsto um ato em frente ao Congresso Nacional. O manifesto também deve ser lido em universidade do Rio de Janeiro. Além disso, haverá uma manifestação na Candelária, às 16h.

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