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Alcolumbre diz ser vítima de “campanha difamatória sem precedentes”

Segundo revista, gabinete do senador amapaense promoveu esquema de rachadinha que teria desviado ao menos R$ 2 milhões

atualizado

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Davi Alcolumbre durante sessão de votação do novo presidente do Senado
1 de 1 Davi Alcolumbre durante sessão de votação do novo presidente do Senado - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AL), afirmou ser vítima de uma “campanha difamatória sem precedentes” e negou ter ciência, até então, das supostas práticas de rachadinha, revelada pela revista Veja, em seu gabinete.

“Nunca, em hipótese alguma, em tempo algum, tratei, procurei, sugeri ou me envolvi nos fatos mencionados, que somente tomei conhecimento agora, por ocasião dessa reportagem. Tomarei as providências necessárias para que as autoridades competentes investiguem os fatos”, afirmou o senador amapaense, em nota à imprensa, ao garantir que continuará a exercer o mandato.

Seis mulheres denunciam Alcolumbre de promover rachadinha em seu gabinete, em um esquema que teria desviado ao menos R$ 2 milhões.

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Senador Davi Alcolumbre (DEM-AP)
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Marina Santos, Érica Castro, Lilian Braga, Jessyca Pires, Larissa Braga e Adriana Almeida são moradoras do Entorno do Distrito Federal e foram contratadas como assessoras do senador amapaense. Entretanto, nunca trabalharam, segundo a revista. O esquema teria começado em 2016. As mulheres tinham vencimentos mensais entre R$ 4 mil e R$ 14 mil, mas devolviam boa parte do montante ao gabinete do senador.

Leia a íntegra da nota divulgada por Alcolumbre:

“Venho sofrendo uma campanha difamatória sem precedentes. Há algumas semanas soltei nota à imprensa informando que não aceitaria ser ameaçado, intimidado e tampouco chantageado. Pois bem, além de repetir firmemente o mesmo posicionamento, acrescento que tenho recebido todo tipo de ‘aviso’, enviado por pessoas desconhecidas, que dizem ter informações sobre uma orquestração de denúncias mentirosas contra mim.

Primeiro, fui acusado de ser um intolerante religioso (um judeu contra um evangélico), depois um áudio, de quase 10 anos atrás, foi divulgado em uma narrativa venenosa e maldosa de algo que nunca aconteceu.

Na sequência, uma operação da Polícia Federal, iniciada em 2020 e com desdobramentos somente agora, em vários estados, onde apenas um nome foi citado e amplamente divulgado: o meu. Operação na qual não sou investigado.

Agora, novamente, sou surpreendido com uma denúncia que aponta supostas contratações de funcionários fantasmas e até mesmo o repudiável confisco de salários.

Nunca, em hipótese alguma, em tempo algum, tratei, procurei, sugeri ou me envolvi nos fatos mencionados, que somente tomei conhecimento agora, por ocasião dessa reportagem.

Tomarei as providências necessárias para que as autoridades competentes investiguem os fatos.

Continuarei exercendo meu mandato sem temor e sem me curvar a ameaças, intimidações, chantagens ou tentativas espúrias de associar meu nome a qualquer irregularidade.

É nítido e evidente que se trata de uma orquestração por uma questão política e institucional da CCJ e do Senado Federal.”

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