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Alckmin leva netos para conhecer o Palácio do Planalto; veja fotos

No comando da Presidência, Geraldo Alckmin foi questionado sobre o depoimento de ex-ministro do GSI à PF: “Teve dificuldade de comando”

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O vice-presidente Geraldo Alckmin, recebe a visita dos netos, no Palácio do Planalto, na tarde deste sábado (22/4)
1 de 1 O vice-presidente Geraldo Alckmin, recebe a visita dos netos, no Palácio do Planalto, na tarde deste sábado (22/4) - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), aproveitou a folga deste sábado (22/4) para levar a família para conhecer o Palácio do Planalto.

Ao lado da esposa, dona Lu Alckmin, e dos filhos, Geraldo e Sophia, o vice-presidente, que também é ministro do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio, chegou à sede da Presidência também acompanhado de seis dos sete netos. Alckmin e a família permaneceram no prédio presidencial por aproximadamente uma hora.

Veja as fotos:

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Ele esteve no local acompanhado da esposa e de seis netos
O vice-presidente assumiu a Presidência enquanto o presidente Lula está em Lisboa
Alckmin falou sobre a crise no GSI
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O vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, recebe a visita dos netos, no Palácio do Planalto, na tarde deste sábado (22/4)

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Ele esteve no local acompanhado da esposa e de seis netos

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O vice-presidente assumiu a Presidência enquanto o presidente Lula está em Lisboa

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Alckmin falou sobre a crise no GSI

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Crise no GSI

Ao chegar no Planalto, Alckmin disse que o ex-ministro Gonçalves Dias, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), teve “dificuldade de comando” durante os atos golpistas de 8 de janeiro.

A declaração foi feita a jornalistas, após Alckmin ter sido questionado sobre o depoimento de Dias à Polícia Federal, na tarde dessa sexta-feira (21/4).

“Eu acho que o GDias fez o correto, que foi pedir demissão. Ele explicou que naquele momento teve dificuldade de comando. Vamos aguardar”, afirmou o presidente interino.

Imagens divulgadas na última quarta-feira (19/4), pela CNN Brasil, mostram a atuação do então chefe do GSI, Gonçalves Dias, durante as invasões de 8 de janeiro aos prédios dos Três Poderes, em Brasília. Nas gravações, é possível ver Dias e outros militares da pasta guiando os invasores para portas de saída, em clima ameno.

Após a divulgação dos vídeos, Gonçalves Dias pediu demissão do cargo. Foi a primeira baixa no alto escalão do governo Lula, pouco tempo depois de completar 100 dias.

A repercussão em torno dos vídeos fez a Polícia Federal convocar Dias para prestar depoimento. Em cerca de cinco horas, o militar deu sua versão sobre os fatos relacionados aos atos golpistas. Ele diz que não prendeu os envolvidos nos atos de 8 de janeiro porque ele estava fazendo “gerenciamento de crise”.

Estrutura do GSI

Nesta semana, o Metrópoles mostrou que o Palácio do Planalto prepara um novo pente-fino de militares do Gabinete de Segurança Institucional.

Também após a repercussão das imagens, voltou a ganhar força o movimento para que o Gabinete de Segurança Institucional perca o status de ministério e tenha a estrutura reformulada, virando uma secretaria especial.

A ideia passou a ser aventada ainda na transição de governo, no ano passado. O problema central era a desconfiança do então governo eleito em relação aos agentes do GSI da gestão de Jair Bolsonaro (PL).

Na quinta-feira (20/4), Alckmin disse que cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estudar e definir sobre uma eventual reformulação na estrutura da pasta.

“Cabe ao presidente estudar”, disse Alckmin. Segundo ele, a demissão de Gonçalves Dias já é um caso “equacionado”. “Ele tomou a atitude que teria que ter tomado, que é pedir demissão. E o presidente aceitou. Então, bola para frente”, afirmou.

Sem desfecho

Na manhã deste sábado, durante declaração em Lisboa, Lula afirmou que decidirá sobre o destino do GSI quando voltar ao Brasil.

“Sobre o GSI, quando eu voltar, vou tomar a decisão que eu achar mais importante para o Brasil”, afirmou.

Até o momento, o presidente ainda não definiu o que será feito com o GSI, que por enquanto tem Ricardo Cappelli como ministro interino.

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