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Alckmin foge de polêmica envolvendo União Brasil e descarta reforma ministerial

Presidente interino, Geraldo Alckmin declarou que governo não cogita mudanças em ministérios, apesar de briga do União Brasil

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O presidente interino da República, Geraldo Alckmin (PSB), descartou nesta quarta-feira (12/4) a possibilidade de o governo realizar uma reforma ministerial.

“Não tem nenhuma história de reforma ministerial. Cargo de ministro é responsabilidade e, de outro lado, é confiança do presidente da República. Não tem nenhuma discussão de reforma ministerial”, disse Alckmin. A declaração ocorreu durante fórum da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib).

A possibilidade de mudança no primeiro escalão do governo começou a ser ventilada após a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, e outros cinco parlamentares do União Brasil solicitarem ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorização para se desfiliarem do partido sem perder seus mandatos.

O pedido foi feito na quinta-feira (6/4), sob o argumento de “assédio” da direção nacional da sigla.

No requerimento, os parlamentares pedem desfiliação do partido por justa causa, e dizem que chegaram a ter suas senhas do diretório estadual bloqueadas pela direção nacional, o que inviabilizaria a participação em convenções estaduais.

“A medida imposta pelo Presidente Luciano Bivar e seu vice, Antônio Rueda, não passou por consulta à direção nacional, da qual também faz parte o secretário-geral (…) Cumpre repisar que o arbitrário impede a formação e consolidação das bases do partido no estado, bem como qualquer iniciativa dirigida à preparação para as eleições municipais (2024) e geral (2026)”, argumentam os parlamentares.

Além da ministra do Turismo, também assinam a ação outros cinco deputados federais do Rio de Janeiro: Chiquinho Brazão (União-RJ), Juninho do Pneu (União-RJ), Marcos Soares (União-RJ), Ricardo Abrão (União-RJ) e Dani Cunha (União-RJ).

A coluna de Paulo Cappelli, do Metrópoles, apurou que a ministra do Turismo decidiu permanecer no União Brasil, apesar da briga interna no partido. Isso porque sua eventual desfiliação poderia acarretar em uma saída do governo, já que ela chegou ao ministério por causa da cota da legenda na gestão federal.

Na terça-feira (11/4), o presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar (PE), chegou a declarar que a vaga de Daniela Carneiro “é uma cota do União Brasil” e que o governo Lula deve separar as disputas regionais do partido com o apoio nacional ao Palácio do Planalto.

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