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Alckmin evita falar sobre FHC que pede redução do mandato de Temer

Em um artigo escrito pelo ex-presidente, FHC também sugeriu a Temer comandar uma reforma política que elimine o instrumento da reeleição

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Antonio Cruz / Agência Brasil
governador de São Paulo, Geraldo Alckimim, participa do Seminário Nacional sobre Aplicação de Medidas Socioeducativas a Adolescentes Infratores
1 de 1 governador de São Paulo, Geraldo Alckimim, participa do Seminário Nacional sobre Aplicação de Medidas Socioeducativas a Adolescentes Infratores - Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), evitou na tarde desta segunda-feira (26/6) a responder o que pensa sobre o artigo publicado hoje em que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP) apelou ao presidente Michel Temer (PMDB-SP) para que recorra à legitimidade que só um presidente da República tem para reduzir o próprio mandato. FHC também sugeriu a Temer comandar uma reforma política que elimine o instrumento da reeleição e que eleve de quatro para cinco anos o mandato presidencial.

“Tem que perguntar ao presidente Temer”, disse o governador. Ele preferiu repetir um velho discurso que vem fazendo há algum tempo em prol de uma reforma política que estabeleça no País o regime de voto distrital misto. “Olha, eu não sou favorável à reeleição. Acho que seria melhor ter um mandato de cinco anos sem reeleição. Eu acho que esta é uma questão para ser discutida na reforma política”, disse.

Alckmin disse que defende para a reforma que precisa ser votada até setembro a proibição de coligação proporcional. Para ele, cada partido deve construir os votos e atingir seu quociente eleitoral. “Isso já reduziria muito o número de partidos políticos. Depois, cláusula de desempenho. Nós não podemos ter 35 partidos e outros 35 sendo triados. Não tem 70 ideologias no Brasil”, avaliou o governador, acrescentando que são partidos criados para buscar dinheiro público no Fundo Partidário.

O governador também voltou a defender que se torne a campanha eleitoral mais barata. De acordo com ele, o mais caro de uma campanha é o horário eleitoral na televisão. Para isso, ele defende o fim de cenas externas e que as gravações sejam feitas em estúdios com apenas um microfone e uma mesa.

“O custo cai lá para baixo, a campanha fica muito mais verdadeira e terá menos marketing. Depois o voto distrital ou distrital misto. Não tem sentido você ir buscar voto em 645 municípios como é hoje aqui no Estado de São Paulo”, disse o governador.

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