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Alckmin diz que tabelamento do frete é retrocesso e não tem cabimento

Sabatinado pelo setor agropecuário, o presidenciável tentou agradar o agronegócio e recuperar votos perdidos para Bolsonaro

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FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
ENCONTRO COM OS PRESIDENCIÁVEIS NA CNA.
1 de 1 ENCONTRO COM OS PRESIDENCIÁVEIS NA CNA. - Foto: FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Na tentativa de recuperar um setor que hoje está muito mais fechado com Jair Bolsonaro (PSL), o candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, foi sabatinado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Durante alguns momentos, o tucano chegou a ser aplaudido, em especial quando atacou o tabelamento do frete.

“Esse retrocesso que é a tabela de frete, negócio que não tem o menor cabimento, está incorreto. A Petrobras não pode fazer reajuste diário. Que faça a cada 30 dias. Precisamos de colchão tributário para esses momentos de crise e tornar o combustível mais barato também”, afirmou o ex-governador de São Paulo.

Quando prometeu crédito e seguro rural aos agropecuaristas, o postulante tucano ao Planalto também foi celebrado. Alckmin ainda elogiou o agronegócio, que, para ele, gera os principais empregos do Brasil e precisa de investimento para crescer ainda mais. Com esse discurso e a presença no evento, o presidenciável pode ter dado um passo importante para recuperar o apoio do setor.

Isso porque, no início da sabatina, o presidente da CNA, João Martins, criticou os candidatos que optaram por não comparecer ao evento. “Os que não vieram é porque não quiseram dialogar com a agropecuária brasileira. Espero que, hoje, aqui nesta sala, a gente conheça os programas de cada candidato e, por que não, dar nosso recado a eles”, disparou.

Henrique Meirelles (MDB), Alvaro Dias (Podemos) e Marina Silva (Rede) confirmaram presença e deverão falar aos ruralistas. Jair Bolsonaro e Ciro Gomes (PDT) também foram convidados, mas ambos têm agenda em outros locais do país e não devem comparecer.

Na sabatina, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil entrega a todos os presidenciáveis um documento batizado de O Futuro é Agro, com 140 páginas. No texto, o setor pede “agenda moderna, sustentável, de livre mercado (sem tabelamento de preço) e que, se concretizada, levará o país a ampliar em 33% a produção agrícola do país”. Entre os pedidos dos ruralistas, estão ainda o combate à criminalidade no campo, segurança jurídica e ajuda para o desenvolvimento tecnológico do setor.

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