metropoles.com

AGU quer derrubar ação sobre sigilo em visitas de pastores ao Planalto

Ao STF, o governo defendeu a extinção do processo alegando que as informações referentes às visitas dos religiosos já foram divulgadas

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Rafaela Felicciano/Metrópoles
prédio
1 de 1 prédio - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que seja extinta a ação sobre o sigilo imposto pelo governo Jair Bolsonaro (PL) em visitas de pastores ao Palácio do Planalto.

A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) foi ajuizada pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), que alegou que o sigilo às entradas e saídas de visitantes aos imóveis oficiais da Presidência da República é inconstitucional. Segundo o PSB, o sigilo atenta contra o mandamento constitucional da publicidade dos atos da administração pública. 

O controle de acesso às instalações da Presidência da República existente no banco de dados do GSI que dizem respeito a Arilton Moura Correia e Gilmar Silva dos Santos já foram publicizados, não remanesce qualquer interesse processual no prosseguimento da demanda”, argumentou AGU.

O ministro do STF André Mendonça havia dado 10 dias úteis para o Palácio do Planalto explicar o sigilo imposto e determinou que a ação vai ser julgada diretamente no plenário da Corte.

Ao impor o sigilo às entradas dos pastores-lobistas, o governo citou a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e decretou sigilo de 100 anos à lista de encontros feitos pelo presidente com os pastores. Dias depois, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) divulgou nota com datas e horários das visitas dos pastores ao Planalto.

“Observando-se a Nota de Esclarecimento emitida pelo GSI em 13/04/2022, percebe-se, de pronto, que não houve qualquer ‘decretação’, mas sim uma medida corriqueira, usual, baseada na interpretação do GSI acerca dos dispositivos da Lei 13.709/2018 (Lei Geral da Proteção de Dados Pessoais – LGPD)”, sustentou a AGU.

Na ocasião em que o segredo foi decretado, os nomes de religiosos estavam ligados à negociação de propina para prefeitos, em troca da liberação de recursos do Ministério da Educação (MEC). O caso ainda é investigado pela Polícia Federal.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?