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Afif Domingos ao Metrópoles: “Temos polícia mal-armada e mal-amada”

Em entrevista, o pré-candidato ao Planalto criticou o sistema de segurança do país e afirmou que o desemprego direciona os jovens ao crime

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1 de 1 CAPETAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O pré-candidato à Presidência da República pelo PSD, Guilherme Afif Domingos, afirmou nesta sexta-feira (13/7) em entrevista ao Metrópoles, que é contra a legalização do porte de armas para civis. O político disse ser favorável ao armamento e valorização das forças policiais, mas lamentou a falta de estrutura no sistema de segurança do país. ” Temos uma polícia mal-armada e mal-amada”, criticou o presidenciável.

Sobre os altos índices de criminalidade, Afif Domingos disse que deve haver rigor na aplicação das leis. “Hoje o criminoso sabe de cor o artigo. O cara comanda o crime de dentro da cadeia. Nós temos que ser muito rigorosos no processo de isolamento”, afirmou. A entrevista foi concedida ao colunista Caio Barbieri e ao editor de Brasil, Lúcio Lambranho.

Reveja a entrevista:

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Afif Domingos apresenta suas propostas para o país e alianças políticas
Segundo dados da última pesquisa Datafolha, ele não atingiu 1% das intenções de voto
Afif alfinetou Alckmin ao dizer que ele não consegue alavancar sua candidatura nem mesmo em São Paulo, sua base eleitoral
“Na eleição nacional é importante ter a bandeira do partido. O eleitor gosta de votar na pessoa. E na medida em que você faz uma fusão, você simplesmente desaparece”, disse
Guilherme Afif, secretário especial do governador, está em segundo lugar: R$ 61 milhões declarados
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Pré-candidato à Presidência pelo PSD, Guilherme Afif Domingos, concede entrevista ao Metrópoles

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Afif Domingos apresenta suas propostas para o país e alianças políticas

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Segundo dados da última pesquisa Datafolha, ele não atingiu 1% das intenções de voto

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Afif alfinetou Alckmin ao dizer que ele não consegue alavancar sua candidatura nem mesmo em São Paulo, sua base eleitoral

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“Na eleição nacional é importante ter a bandeira do partido. O eleitor gosta de votar na pessoa. E na medida em que você faz uma fusão, você simplesmente desaparece”, disse

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Guilherme Afif, secretário especial do governador, está em segundo lugar: R$ 61 milhões declarados

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“Eu e o Kassab temos uma ligação histórica porque ele nasceu na política pelas minhas mãos. E o que a gente ganhou com essa decisão foi a demissão”, afirmou

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A sabatina será feita pelo editor de Brasil, Lúcio Lambranho, e pelo colunista Caio Barbieri na sede do portal

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O pré-candidato também se pronunciou sobre a superlotação dos presídios no Brasil. De acordo com Afif, uma solução para o problema seria redirecionar presos por crimes “inofensivos” a cumprirem as penas de outra maneira, que não a detenção no sistema carcerário. “Cadeia é pra coisas efetivas. Temos que dar condição de quem teve um pequeno delito, ter uma reintegração e ser reinserido na sociedade”, pontuou.

Jovem X crime organizado
No rol das propostas para combater a violência, o postulante à presidência da República defende incentivos para que jovens de 14 anos possam ser inseridos no mercado de trabalho.

Qual é o menino que não quer comprar um tênis novo? Hoje ele sai da escola e infelizmente, no horário ocioso, muitos são aliciados por quadrilhas criminosas. A solução é trabalho, desde que não abandone a escola

Guilherme Afif Domingos

Afif Domingos sugeriu a mudança da idade mínima de contratação para 14 anos em programas como o Jovem Aprendiz. “Da maneira que é hoje, ninguém quer contratar um menino de 14 anos para trabalhar em um armazém, por exemplo. O empresário tem medo porque vai ser acusado de exploração de menores”, critica.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelece que a idade mínima para ser contratado é de 16 anos.

Intervenção militar
O pré-candidato também criticou a atual política de Intervenção Militar em que o Exército vai para as ruas combater a violência no Rio de Janeiro. Para ele, as Forças Armadas devem fiscalizar as fronteiras por onde entram as drogas e armas.

“Sou contra a sociedade armada. Essa história do Exército tomar conta da rua é um paliativo que não adianta nada. Forças Armadas precisam cuidar das fronteiras”, declarou.

 

 

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