Advogado deixa defesa de Lúcio Funaro e diz que ele quer delatar
Cezar Bittencourt afirmou que o operador de Eduardo Cunha, está interessado em fazer acordo de delação premiada
atualizado
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O advogado Cezar Bittencourt informou nesta quarta-feira (7/6) que o operador Lúcio Bolonha Funaro, preso desde 1 de julho de 2016, na Operação Sépsis, “está interessado” em fazer acordo de delação premiada. Apontado como operador de propinas do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Funaro trocou de advogado.
Cezar Bittencourt alegou ainda, ao deixar a defesa de Funaro, “conflito de interesses” porque também defende o homem da mala, o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) e ex-assessor especial do presidente Michel Temer.
Segundo Cleto, Funaro atuava em nome de Eduardo Cunha no recebimento de propina para liberação de aportes milionários do fundo do FGTS para grandes empresas, entre elas, a Eldorado Celulose, do Grupo J&F.
Alvo da operação Patmos, Roberta tem uma filha de três anos. No início de junho, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), colocou Roberta Funaro em prisão domiciliar. Para o ministro Fachin, a filha de 3 anos sustenta a possibilidade de prisão domiciliar desde que atendidas algumas providências. Entre elas, estão o uso de tornozeleira eletrônica, a entrega do passaporte e a proibição de contato com os demais investigados na operação Patmos.
Como Roberta também é responsável pela sua mãe, internada em hospital de São Paulo por conta de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), Fachin liberou que ela se encaminhe até o hospital pelo período de até quatro horas semanais.