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Advogado de Julian Lemos é nomeado para transição

Carlisson Figueiredo participará do Núcleo de Desenvolvimento Regional. Ele é responsável por ação contra Haddad no TSE

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1 de 1 juliancarlisson - Foto: Reprodução/Facebook

Advogado e fornecedor de campanha de Julian Lemos (PSL-PB) na disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados, Carlisson Djanylo da Fonseca Figueiredo foi nomeado, nesta quinta-feira (22/11), para ocupar um cargo no gabinete de transição governamental do presidente eleito, Jair Bolsonaro. Ele participará do Núcleo de Desenvolvimento Regional, liderado justamente por Julian. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União.

Na eleição deste ano, Figueiredo atuou na defesa da candidatura do deputado eleito. A especialização profissional dele é nos campos de Direito Eleitoral, Empresarial, Tributário e Trabalhista. Segundo dados disponibilizados pela Justiça Eleitoral, Julian teria pago R$ 30 mil em serviços jurídicos para o advogado na eleição deste ano.

Em outubro, Carlisson Figueiredo foi um dos responsáveis por uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) protocolada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra Fernando Haddad (PT), então adversário de Jair Bolsonaro na disputa pela Presidência da República, e Ricardo Coutinho (PSB), governador da Paraíba. Segundo ele, o socialista teria usado a máquina pública paraibana para favorecer a campanha do petista.

Figueiredo é um dos cinco paraibanos na equipe de transição. Além dele e de Julian, integram o grupo Sérgio Queiroz (procurador da Fazenda Nacional), Tarcio Pessoa (economista) e Nildo Moreira (advogado).

Mais um general
Nesta quinta, também foi publicada a nomeação do general Maynard Marques de Santa Rosa para o gabinete de transição. Em 2010, ele foi exonerado da chefia do Departamento Geral de Pessoal do Exército após classificar a Comissão da Verdade como uma “calúnia” e composta por “fanáticos que, no passado recente, adotaram o terrorismo, o sequestro de inocentes e o assalto a bancos como meio de combate ao regime para alcançar o poder”. A comissão foi criada para investigar crimes de violação aos direitos humanos cometidos durante o regime militar.

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