Advogado da Precisa passará de testemunha a investigado, define CPI
Túlio Silveira presta depoimento ao colegiado nesta quarta-feira (18/8), mas se recusou a responder perguntas sobre a vacina Covaxin
atualizado
Compartilhar notícia
A cúpula da CPI da Covid-19 decidiu, nesta quarta-feira (18/8), mudar o status do advogado Túlio Silveira, da Precisa Medicamentos, de testemunha para investigado.
A decisão ocorreu em reunião entre o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), o vice, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), após a suspensão do depoimento de Silveira.
Cogitou-se a possibilidade de Aziz telefonar novamente para o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, para saber sobre os limites do habeas corpus, mas o parlamentar rechaçou.
“Os limites são aqueles já estabelecidos pelo habeas corpus, que são subjetivos. Aí tem a questão da OAB, que é complicado”, disse Aziz.
Silveira não prestou juramento de dizer a verdade à CPI no início da sessão e declarou que ficaria em silêncio, alegando sigilo profissional. Após se recusar a responder diversas perguntas que não se tratavam do caso Covaxin, a oitiva foi suspensa.
O colegiado investiga supostas irregularidades nas negociações para a compra da vacina Covaxin entre a Precisa Medicamentos e o Ministério da Saúde.