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Advogada diz que mãe de Hang tomou kit Covid e teve certidão de óbito alterada

Bruna Morato, representante dos médicos da Prevent, destacou que Regina Hang deu entrada com Covid-19, mas a doença não constava na certidão

atualizado

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Fotografia colorida. Luciano posa para foto com jaqueta amarela. Ele está na frente de um helicóptero
1 de 1 Fotografia colorida. Luciano posa para foto com jaqueta amarela. Ele está na frente de um helicóptero - Foto: Reprodução/Facebook

A advogada Bruna Morato, representante de um grupo de ex-médicos da Prevent Senior, confirmou, nesta terça-feira (28/9), que a mãe do empresário bolsonarista Luciano Hang, Regina Hang, tomou medicamentos do chamado kit Covid e teve a certidão de óbito alterada.

“Segundo consta no prontuário, ela fez uso do tratamento preventivo”, disse a advogada à CPI da Covid-19, informando que a mãe do empresário recebeu os medicamentos hidroxicloroquina, ivermectina, azitromicina e colchicina.

“Ela dá entrada por Covid, e no período em que ela passa na internação a doença evolui, como de outros pacientes com Covid-19, mas essas informações não são retratadas na declaração de óbito”, disse.

O depoimento do empresário bolsonarista à CPI está previsto para ocorrer nesta quarta-feira (29/9).

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Advogada Bruna Morato, representa ex-médicos da Prevent Senior, na CPI da Covid-19
Advogada Bruna Morato, representa ex-médicos da Prevent Senior, na CPI da Covid-19
Advogada Bruna Morato, representa ex-médicos da Prevent Senior, na CPI da Covid-19
Bruna Morato na CPI da Covid-19. A advogada representa ex-médicos da Prevent Senior,
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Advogada Bruna Morato, representa ex-médicos da Prevent Senior, na CPI da Covid-19

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Bruna Morato na CPI da Covid-19. A advogada representa ex-médicos da Prevent Senior,

Edilson Rodrigues/Agência Senado

Os profissionais de saúde, representados por Bruna Morato, elaboraram um dossiê entregue à comissão com denúncias de uso indiscriminado, nos hospitais da empresa, de medicamentos — como cloroquina, hidroxicloroquina, azitromicina e ivermectina — sem comprovação de eficácia para o tratamento da Covid-19.

empresa, conforme revelou o Metrópoles, adotou o protocolo de administrar esses fármacos e passou dados para acompanhamento do governo federal. O padrão de uso foi desenvolvido com a ajuda de ao menos um membro do “gabinete paralelo”, que aconselhou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na condução da pandemia.

Além disso, a operadora de saúde é acusada de ter coagido médicos para que aplicassem as drogas em pacientes sem o conhecimento deles ou dos familiares, e até do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (Conep). A empresa também é suspeita de ter ocultado, em estudo sobre a cloroquina, o número de mortes de pessoas em tratamento contra a Covid-19.

Outra acusação que pesa sobre a empresa é a de alterar atestados de óbitos para ocultar morte de pacientes por Covid-19, com orientação para os médicos mudarem os prontuários.

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