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Comissão de Ética da Presidência arquiva ação contra Augusto Heleno

Em dezembro de 2019, ministro-chefe do GSI teria enviado agentes da Abin à COP25 para monitorar ONGs e representantes de outras delegações

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General Augusto Heleno durante Demonstração operativa dos fuzileiros navais da operação Formosa durante agenda do presidente bolsonaro 3
1 de 1 General Augusto Heleno durante Demonstração operativa dos fuzileiros navais da operação Formosa durante agenda do presidente bolsonaro 3 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República arquivou denúncia contra o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno (foto em destaque), sobre suposto desvio de conduta devido ao envio de agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) à Conferência do Clima das Nações Unidas (COP25), realizada em dezembro de 2019, em Madri, Espanha.

A decisão foi tomada na 235ª reunião ordinária da CEP, realizada no último dia 28 de janeiro, segundo apurou o Metrópoles.

O envio de agentes da Abin à COP foi revelada pelo Estado de S.Paulo. Os servidores teriam monitorado organizações não governamentais (ONGs), integrantes da comitiva brasileira e representantes de delegações estrangeiras. A presença da Abin foi tida como incomum, segundo fontes que participaram do evento.

Sob anonimato, um dos agentes da Abin revelou ao Estadão que o trabalho na COP25 teve como objetivo captar as críticas ao governo Bolsonaro, sobretudo com relação à Amazônia, para “defender os interesses do país”.

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Ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno
Augusto Heleno, braço direito de Bolsonaro
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“Esse servidor negou que ambientalistas tenham sido fichados, mas confirmou a presença da equipe de inteligência em atividades do pavilhão do Brasil e de países estrangeiros. Admitiu que campanhas promovidas por ONGs eram motivo de preocupação”, relata a reportagem, assinada pelo jornalista Felipe Frazão.

Procurado, o general Augusto Heleno disse que não irá se manifestar sobre a decisão da Comissão de Ética Pública.

Já a Secretaria-Geral da Presidência da República se recusou a informar, via assessoria de imprensa, os motivos que embasaram o arquivamento da denúncia contra o ministro.

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