“A PEC é a alma do início do governo”, diz líder do PT no Senado
As negociações sobre a proposta seguem sem definição. Os integrantes da equipe de transição esperam um aval de Lula
atualizado
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Uma das figuras mais importantes da transição do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o senador Paulo Rocha, líder do PT no Senado, afirmou, na manhã desta quarta-feira (23/11), que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, “é a alma do início do governo”.
“A PEC [da Transição], para nós, é a alma do início do governo que quer dar certo. Se a gente não resolver isso, a proposta de orçamento do Bolsonaro inviabiliza o país. Não só acrescenta fome e miséria, como reduz as políticas públicas e sociais e ainda trava a economia”, disse o parlamentar na chegada ao Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília, sede da transição de governo.
Rocha ainda acrescentou que a PEC será apresentada nesta quarta-feira (23/11). “Esse esforço a gente está fazendo para dialogar com todos os setores que têm bancada aqui. Queremos solucionar os problemas”, disse.
Negociações
As negociações sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição seguem sem definição. Na terça-feira (22/11), a equipe escalada por Lula reuniu-se com deputados e senadores para tentar chegar a um acordo.
O grupo também espera o aval de Lula para dar continuidade às tratativas com líderes e bancadas. O futuro chefe do Executivo chegaria na capital federal na noite de terça, mas teve a viagem adiada após passar por um procedimento médico. Mais cedo, a coluna do Igor Gadelha, do Metrópoles, mostrou que o petista cancelou a ida para Brasília nesta semana, para “poupar a voz”.
A proposta garante o pagamento de R$ 600 para beneficiários do Auxílio Brasil (que voltará a se chamar Bolsa Família) e o aumento real do salário mínimo. A minuta do texto foi entregue ao Senado Federal na última quarta-feira (16/11) pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), coordenador da transição.