À espera de Braga Netto, Casa Civil anuncia sete nomeações
Marcos Paulo Cardoso Coelho da Silva, que assumiu como secretário-executivo da Casa Civil, trocou subchefes, coordenadores e assessores
atualizado
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Na véspera da cerimônia de posse dos ministros general Braga Netto (foto em destaque), na Casa Civil, e Onyx Lorenzoni, na Cidadania, o governo continua promovendo mudanças na estrutura da Casa Civil.
Nesta segunda-feira (17/02/2020), o delegado Marcos Paulo Cardoso Coelho da Silva, que assumiu como secretário-executivo da Casa Civil, em 7 de fevereiro, trocou subchefes, coordenadores e assessores. As mudanças ainda são repercussão da crise no órgão e do novo desenho da Esplanada.
Rodrigo Augusto Rodrigues deixa o cargo de subchefe adjunto executivo da Subchefia de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais. Scott Kartegeane Linhares Camelo também sai do posto de subchefe adjunto de Gestão Pública.
Assumem, respectivamente, os cargos em comissão Fabiana Magalhães Almeida Rodopoulos e Martim Ramos Cavalcanti. Ambas as funções são DAS 101.6, com remuneração de R$ 16,9 mil mensais.
O gabinete do ministro-chefe da Casa Civil, general Braga Netto, começa a tomar forma. Kenia Gonçalves Sabino assume o cargo de coordenador-geral de Cerimonial. Ela receberá R$ 10,3 mil.
Na mesma leva, Francisco Eriberto Vieira exercerá o cargo de coordenador-geral de Assuntos Administrativos, função remunerada com DAS 101.4.
Erlia Aparecida de Figueiredo Cunha assume, na Secretaria-Executiva da Casa Civil, o cargo de assessora técnica na Coordenação-Geral de Assuntos Administrativos.
Por fim, Maria José Alfaia será coordenadora-geral de Cerimonial do Gabinete do Ministro da Casa Civil. Todas as nomeações e exonerações foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU).
Nesta terça-feira (18/02/2020), às 15h, no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) dará posse aos ministros general Braga Netto, que assume a Casa Civil, e Onyx Lorenzoni, que chefiará a Cidadania.
A polêmica
Em janeiro, Bolsonaro destituiu o então secretário-executivo da Casa Civil da Presidência da República, José Vicente Santini, devido ao fato de o subordinado ter viajado à Índia em voo da Força Aérea Brasileira (FAB). O mandatário do país considerou “inadmissível” o deslocamento em avião oficial.
Após a demissão, Santini foi nomeado para outro cargo na Casa Civil. Ele seria assessor especial da Secretaria Especial de Relacionamento Externo da Casa Civil. Acabou afastado novamente por meio de um decreto presidencial.
A crise se alongou. Fernando Wandscheer de Moura Alves, que já pertencia à equipe, que ocupou o lugar de Santini e o nomeou a outro cargo, também foi demitido.
Na confusão, o então chefe da pasta, Onyx Lorenzoni, saiu enfraquecido. Bolsonaro, apesar da crise institucional, o nomeou para a Cidadania, posto deixado por Osmar Terra (MDB-RS), que voltará ao Congresso como deputado.