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À CPI, Exército diz que não tem relatório sobre militares do governo

Comissão solicitou informações sobre Élcio Franco, Marcelo Blanco, Alexandre Martinelli e Eduardo Pazuello

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CPI COVID SENADO FEDERAL ex ministr pazuello
1 de 1 CPI COVID SENADO FEDERAL ex ministr pazuello - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O comandante do Exército afirmou, nesta sexta-feira (23/7), em resposta à CPI da Covid-19, que não dispõe de relatórios de inteligência acerca do general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, do coronel Élcio Franco, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, do tenente-coronel Marcelo Blanco, ex-assessor da pasta, e do coronel Alexandre Martinelli Cerqueira, ex-subsecretário de Assuntos Administrativos da pasta.

O ofício enviado à comissão é assinado pelo general de Divisão Francisco Montenegro Junior, chefe do gabinete do Exército.

O colegiado tem apurado o suposto envolvimento de militares do governo Jair Bolsonaro nas suspeitas de corrupção envolvendo a compra de vacinas contra a Covid-19 e a condução do combate à pandemia. A cúpula militar tem dado sinais de incômodo.

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Reunião da CPI da Covid
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Ex-secretário executivo do Ministério da Saúde Elcio Franco na CPI da Covid

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No início de julho, o presidente da CPI da Covid-19, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou que “fazia muito tempo que o Brasil não via membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do governo”. O senador se referia à citação de vários militares como suspeitos de negociatas na compra de vacinas contra a Covid-19.

Membros da cúpula das Forças Armadas emitiram nota com ataques a Aziz. Declararam que “não aceitarão qualquer ataque leviano às instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro”. O senador avaliou que a manifestação dos militares foi desproporcional.

Personagens

Martinelli e Blanco foram citados por depoentes como diretamente envolvidos na denúncia de cobrança de propina em cima de doses da vacina AstraZeneca. O caso foi denunciado pelo policial militar Luiz Paulo Dominguetti.

A dupla estaria presente no jantar em que o ex-diretor Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias teria pedido propina de US$ 1 por dose adquirida a um vendedor de vacinas. Blanco abriu, dias antes do encontro, uma empresa de representação comercial de medicamentos. A informação foi confirmada pelo Metrópoles no site da Receita Federal.

Franco, que é a pessoa responsável pela aquisição de imunizantes contra a Covid-19, é visto por senadores como “personagem central na corrupção e na omissão” do governo no enfrentamento da pandemia. O coronel foi apontado por depoentes como responsável por diversas medidas controversas. Ele já prestou depoimento à CPI, mas senadores avaliam reconvocá-lo.

Pazuello já foi reconvocado e deve prestar novo depoimento até o final dos trabalhos. Membros da comissão dizem que o ex-ministro mentiu durante seu primeiro depoimento sobre diversos pontos.

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