Wajngarten: Bolsonaro e família sofrem “insana perseguição”
Secretário de Comunicação discursou no lançamento de uma campanha publicitária para descentralizar a divulgação de ações do governo
atualizado
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O secretário de Comunicação Social da Presidência da República, Fábio Wajngarten, afirmou, na tarde desta quarta-feira (18/12/2019), que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e sua família são vítimas de uma “insana e abominável perseguição pessoal, sem limites e sem escrúpulos” por parte da imprensa.
“Vivemos, presidente, uma verdadeira guerra de versões, uma guerra aberta contra o seu governo, contra os seus ministros, contra o senhor e contra a sua família, em uma insana e abominável perseguição pessoal, sem limites e sem escrúpulos. Parte da mídia não o perdoa por ter vencido a eleição e chegado ao Palácio do Planalto sem fazer construções de qualquer espécie ou acordos prévios com poderosos grupos de comunicação”, afirmou.
Wajngarten discursou no lançamento de uma campanha publicitária criada para descentralizar a divulgação de ações governamentais, no Palácio do Planalto. A campanha, ao custo aproximado de R$ 40 milhões, consiste na transmissão de peças publicitárias em veículos de comunicação nacionais e regionais, abrangendo os 26 estados e o Distrito Federal. A aplicação de 64% da verba será destinada a mídias locais.
Sem citar fatos, o chefe da Secom acusou a imprensa de cometer distorções que prejudicam a propagação de informações positivas sobre a gestão Bolsonaro.
“A cada dia temos as mais estapafúrdias versões de fatos e episódios do governo que nem de perto correspondem à realidade. A insinuação maliciosa supera a informação objetiva. Conquistas dos seu governo são minimizadas com discussões etéreas, estéreis e histéricas a respeito de uma ou de outra frase mal compreendida ou descontextualizada. Mas tudo isso, presidente, só nos fortalece. Os oito meses ao seu lado só fizeram aumentar a minha paixão pela comunicação”, disse.
O secretário enfatizou que foram usados critérios técnicos para a seleção dos veículos de comunicação que vão transmitir o conteúdo, de 18 a 30 de dezembro e de 6 a 19 de janeiro, em televisão aberta, televisão regional, internet, rádio, cinema e jornal.
“Aqui, não alimentamos, como ocorria nos governos anteriores, blogs e sites inexpressivos de jornalistas de esquerda, sem credibilidade, e que só constavam na mídia distribuída por apoiar o governo ganhando verbas vultuosas. Jornalistas, aliás, que caíram no limbo do esquecimento. Acabamos com isso, presidente. Aqui, não investimos recursos públicos nesse ou naquele blog porque apoia o seu governo, como nos acusaram de maneira leviana. Os critérios são estritamente técnicos”, afirmou.