Temer e Aécio visitam Rodrigo Maia na residência oficial
Os três políticos foram vistos juntos na noite desta quinta-feira (21/6), no Lago Sul, e não deram entrevista na saída
atualizado
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O presidente da República, Michel Temer (MDB), e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) visitaram na noite desta quinta-feira (21/6) o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na residência oficial da Casa, localizada no Lago Sul, em Brasília. O encontro foi registrado em primeira mão pelo Metrópoles.
Ao notar a presença do emedebista na região, a reportagem questionou funcionários da segurança da residência de Maia sobre a presença de mais políticos no local.
Em resposta, os vigilantes afirmaram que o presidente da Câmara estava “acompanhando outras autoridades”. Logo depois, quando Temer saía, o senador mineiro apareceu pela porta entreaberta.Michel Temer chegou ao local em carro oficial. Em seguida, veio uma ambulância que sempre o acompanha para atendimento exclusivo em caso de necessidade. Em consulta à agenda oficial do presidente da República, a reportagem não encontrou registro de compromissos com Maia, nem sequer em sua residência.
Eleições
A formação de alianças para as eleições foi o tema do encontro. O MDB lançou a pré-candidatura do ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. No PSDB, Geraldo Alckmin foi escolhido para disputar o Planalto. Maia, por sua vez, é o escolhido do DEM para entrar na disputa. Há, entretanto, negociações em curso para que o grupo lance um só candidato.
Maia já indicou a aliados que abrirá mão do pleito em troca do apoio a um nome mais viável no espectro do centro político. A ideia é concentrar os votos em uma única candidatura, no entanto, ainda não há consenso sobre quem seria a melhor opção. O DEM já conversou com Geraldo Alckmin (PSDB), Ciro Gomes (PDT) e Álvaro Dias (Podemos).
Meirelles também pode ser rifado pelo MDB caso não consiga alavancar sua candidatura e o partido decida apoiar uma candidatura mais competitiva.
A presença de Aécio no encontro foi vista com surpresa já que o senador está escanteado em seu próprio partido e por outros aliados desde que seu nome apareceu na delação da JBS. Ele foi gravado pedindo R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista. Desde então, ele estava afastado das negociações tucanas.