Temer: acusações contra mim se dão pelos meus esforços na Previdência
Presidente afirmou que as reformas não são populares e que as pessoas reagem negativamente a tentativas de mudança
atualizado
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O presidente Michel Temer (MDB) relacionou as duas acusações da Procuradoria-Geral da República (PGR) de que foi alvo no ano passado aos esforços do seu governo para tentar aprovar a reforma da Previdência, em entrevista nesta segunda-feira (24/9). Temer está em Nova York para participar da Assembleia Geral da ONU.
“De um lado, eu tentei combater privilégios. Por outro lado, esse homem (Rodrigo Janot, ex-procurador-geral da República) tentou proteger esses privilégios”, disse ele, que considera que sua administração foi “insultada” por querer levar a cabo as mudanças nas regras da aposentadoria.
Segundo o presidente, quando ele assumiu o país, em 2016, a economia brasileira estava um “desastre”. “Com certeza, há muito por fazer. Mas temos aconsciência tranquila de que estamos deixando o governo pronto para a próxima administração”.
Questionado sobre a baixa aprovação de sua gestão, de apenas 3%, Temer ressaltou ainda que candidatos à Presidência que já foram seus aliados querem se distanciar dele.
O emedebista minimizou essa questão e disse que seu governo será respeitado com o tempo. Ele afirmou que as reformas não são populares e que as pessoas reagem negativamente a tentativas de mudança.
“A história vai reconhecer as conquistas”, afirmou Temer, que mais cedo havia dito a empresários que vai tentar convencer o Congresso a votar a reforma da Previdência ainda este ano após as eleições.