“Relator, só quando houver clima político”, diz Francischini sobre Previdência
Presidente da CCJ disse que prisão do ex-presidente Temer não influencia no trâmite da reforma das aposentadorias. “São coisas diferentes
atualizado
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O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Felipe Francischini (PSL-PR), disse que só anunciará o nome do relator do processo de admissibilidade constitucional da reforma da Previdência “quando houver clima político” para que a tramitação ocorra.
Segundo ele, a indisposição com a proposta do governo é resultado da insatisfação de parte dos líderes partidários com os trâmites da reforma. Eles querem querem que o ministro da Economia, Paulo Guedes, explique aos deputados do colegiado cada ponto das mudanças propostas pelo governo. Até lá, falou, não há clima político.
Francischini evitou relacionar a prisão do ex-presidente Michel Temer (MDB-SP) e do ex-ministro Moreira Franco (MDB-RJ) à reforma. Ele disse acreditar que não há influencia, já que os temas são distintos.
“São assuntos diferentes. Não podemos misturar as coisas”, disse o líder. O anúncio do relator estava marcado para esta quinta-feira (21), mas foi adiado. Francischini disse esperar que, na próxima semana, já consiga agendar a exposição do ministro.