PSL tira Eduardo Bolsonaro da presidência de diretório paulista
Decisão vem no rastro da suspensão do deputado dos quadros do partido por um ano
atualizado
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A Executiva Nacional do PSL dissolveu o diretório paulista do partido, tirando, assim, os cargos do presidente estadual da legenda, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, e de todo o resto da diretoria, que incluía o também deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança. A dissolução não foi oficialmente divulgada pela sigla, mas aparece no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O afastamento do filho do presidente da República do diretório paulista data de 03 de dezembro de 2019, terça-feira passada, que foi o dia que a Executiva Nacional confirmou a punição a 18 deputados federais, incluindo a suspensão de 14 deles por períodos de três meses a um ano.
Eduardo foi punido com 12 meses de afastamento, o que deve lhe tirar também a liderança do PSL na Câmara. Até o fim da tarde desta quinta-feira (05/12/2019), porém, a presidência da Câmara não havia determinado sobre a validade das penas aplicadas pelo partido a seus filiados, e Eduardo permanecia como líder no sistema da Casa.
Como o filho do presidente está em viagem internacional – ele foi a Israel para a inauguração do escritório de negócios do Brasil em Jerusalém, no próximo dia 15 de dezembro – a liderança está sendo exercida pelo primeiro vice-líder, Filipe Barros (PSL-PR), que também está na lista de suspensos (por 6 meses).