Promotor que assumiu caso Queiroz curtiu família Bolsonaro no Twitter
Claudio Calo, da Promotoria de Investigação Penal, já disse nas redes sociais que o relatório do Coaf “não necessariamente” indica crime
atualizado
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Cláudio Calo, promotor do Ministério Público do Rio de Janeiro que cuidará do caso Queiroz, disse que o relatório do Controle de Atividades Financeiras (Coaf) “não necessariamente” indica crime e interagiu com a família Bolsonaro no Twitter. “Relatório do Coaf demonstra movimentações financeiras não necessariamente criminosas, mas anômalas, que podem configurar crime ou não”, publicou Calo na rede social em dezembro. As informações são da revista Época.
No mesmo mês, ele compartilhou uma publicação do próprio Flávio Bolsonaro, que empregou Fabrício Queiroz. No tuíte, Flávio anunciava que daria uma entrevista, na qual tentaria se explicar das acusações.
A investigação criminal do caso deixou de estar sob a responsabilidade de Eduardo Gussem, o procurador-geral de Justiça do MP/RJ, em razão de Flávio ter tomado posse no Senado.
Há uma semana, Calo compartilhou um tuíte de Carlos Bolsonaro exaltando a economia do governo Bolsonaro com hospedagem em Davos e comparando os gastos à viagem de Dilma Rousseff (PT).
O promotor também curtiu publicações de Jair Bolsonaro (PSL). Em uma, de novembro, Bolsonaro diz que “por muito tempo nossas instituições de ensino foram tomadas por ideologias nocivas e inversão de valores, pessoas que odeiam nossas cores e hino”. Noutra, do mês passado, mostra um vídeo em que um homem detido estaria se machucando de propósito para influenciar uma audiência de custódia.