Previdência: líder evita estimar quantos votos governo tem na Câmara
Sob a justificativa de que o texto da reforma da Previdência ainda será “maturado” pelos parlamentares, Vítor Hugo evitou fazer previsões
atualizado
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O líder do governo Jair Bolsonaro (PSL) na Câmara, deputado Major Vítor Hugo (PSL-GO), evitou, na tarde desta terça-feira (26/2), fazer uma previsão inicial sobre quantos votos o texto da nova Previdência já teria na Casa. O parlamentar tem participado de reuniões com os partidos, acompanhando o secretário especial da Previdência Social, Rogério Marinho.
A dupla está em peregrinação pela Câmara para tentar esclarecer pontos da reforma com as bancadas partidárias. Segundo eles, o objetivo é estabelecer um canal de diálogo entre parlamentares e governo, mais especificamente a equipe econômica. PSD, PSDB e PR se reuniram, separadamente, durante esta terça com Marinho e com o líder de governo.
Ao deixar a reunião com a legenda tucana, Vítor Hugo se esquivou de estimar os votos favoráveis à reforma com os quais o governo já contaria. “Não faz sentido, nesse momento, começar um levantamento de votos se o texto ainda não foi maturado”, opinou o líder, sem dar uma estimativa de votos.
O parlamentar tem participado do início das reuniões com as bancadas sobre a Previdência, deixando a condução dos encontros com Marinho, que foi deputado do PSDB até a última legislatura.
Até o momento, alguns pontos têm causado mais resistência nas bancadas, especialmente a aposentadoria rural, o tempo de transição e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Segundo Vítor Hugo, o governo está aberto ao diálogo. “É claro que nós vamos defender a íntegra [do texto], mas isso não quer dizer que não haja abertura pro diálogo”, disse.