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Previdência: “Hoje, governo tem só votos do PSL”, diz líder da sigla

“Não é a minha missão, é papel do governo construir a sua base”, afirmou Delegado Waldir (PSL-GO), líder do partido de Bolsonaro

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1 de 1 Delegado-Waldir1 - Foto: REPRODUÇÃO/TWITTER

O líder do PSL na Câmara, deputado Delegado Waldir (PSL), afirmou nesta terça-feira (2/4) que o governo de Jair Bolsonaro (PSL) precisa construir sua base na Casa para aprovar a reforma da Previdência. Ele e outros 30 deputados da sigla foram recebidos pelo ministro Paulo Guedes (Economia) ao longo da tarde. Entretanto, avalia Waldir, o governo ainda precisa articular sua base de apoio, crítica recorrente entre parlamentares.

“O que existe é uma pacificação de que a reforma tem que avançar na CCJ [Comissão de Constituição e Justiça]. E aí é papel do governo. Não é a minha missão, é papel do governo construir a sua base“, cravou o deputado.

O parlamentar goiano disse ainda que os deputados pediram a Guedes mais divulgação da reforma. Para ele, é preciso ter um “garoto propaganda” da proposta. “Eu penso que todos nós podemos ser garoto-propaganda, mas é indispensável, sem dúvida, a presença do nosso presidente”, defendeu.

O líder do PSL disse também acreditar que Bolsonaro vai se engajar pela aprovação do projeto ao retornar de Israel. O presidente chega em Brasília na noite desta quarta-feira (3/4).

Conversas
Paulo Guedes deve chamar outras bancadas para conversar sobre o projeto. A primeira foi a do PSL, a segunda maior da Câmara, com 54 deputados. Os parlamentares do partido se reuniram com Guedes por mais de três horas: eles se revezaram para ouvir as explicações da equipe econômica sobre o projeto.

Segundo o deputado Marcelo Freitas (PSL-MG), relator da proposta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Guedes pretende convidar também os partidos de oposição, “que virão se entenderem necessário”.

Na saída do ministério, o relator foi abordado por uma mulher, que reclamou da proposta da reforma. Ela se identificou como Elaine dos Santos e Silva, de 46 anos, e reclamou com o relator, dizendo que, com as mudanças previstas na Previdência Social, os mais pobres não conseguirão se aposentar. Segundo ela, Freitas respondeu que todos vão conseguir o benefício.

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