Previdência: governo iguala regras de policiais a dos professores
Com a nova proposta apresentada pelo Planalto, a idade mínima para aposentadoria passa a ser 55 anos, com 25 anos obrigatórios de serviço
atualizado
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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (25/06/2019), que irá igualar parte das regras de aposentadoria de policiais e professores dentro da reforma da Previdência. Segundo o porta-voz da presidência, Otávio Rêgo Barros, a idade mínima para policias terminarem o seu serviço será de 55 anos, com 25 anos de contribuição para mulheres e 30 para os homens. “Os proveitos da aposentadoria serão integrais”, frisou.
De acordo com Barros, o governo resolveu igualar as propostas para que as regras sejam mais “benéficas” aos membros da categoria. “Será realizado o mesmo cálculo empregado na regra de transição apresentado pelo Ministério da Economia. “Está sendo priorizada a categoria com a regra igual à dos professores e com critérios mais benéficos de cálculo aos futuros profissionais”, ressaltou.
O general anunciou, ainda, alterações na pensão em caso de morte, com 60% do valor do benefício a famílias que possuírem um dependente, e até 100% da quantia a policiais com 5 filhos, ou mais. Em caso de óbito em serviço, o valor será integral, com remuneração de 100%.
Aos novos policiais, que ainda não iniciaram o tempo de serviço, a idade mínima também será de 55 anos.
“O senhor presidente gostaria de deixar claro a essa classe importante dos policiais a sua preocupação de entender quais são os posicionamentos da categoria e estudar no Ministério da Economia o que for possível para apoiá-los”, continuou. Além disso, o porta-voz informou que as propostas já foram aprovadas pelo Ministério da Economia e devem ser postas em consenso com o Congresso Nacional.
Sobre a votação da reforma da Previdência, Barros destacou que a estimativa do governo é positiva e que o titular do Planalto pretende aprovar o texto antes do recesso parlamentar. “Quanto mais rápido isso for transformado em votos, é melhor para todos nós. A expectativa do governo é votar antes do recesso”, pontou.