metropoles.com

Presidente do PEN se diz “aliviado” com saída de deputado Bolsonaro

A declaração de Adilson Barroso ocorreu em referência à desistência de Jair Bolsonaro (PSC-RJ) em candidatar-se pela legenda do partido

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Daniel Ferreira/Metrópoles
Votação na Câmara dos Deputados do impeachment ao afastamento da presidenta Dilma Rousseff – Na foto o deputado Jair Bolsonaro Brasília – DF 17/04/2016
1 de 1 Votação na Câmara dos Deputados do impeachment ao afastamento da presidenta Dilma Rousseff – Na foto o deputado Jair Bolsonaro Brasília – DF 17/04/2016 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O presidente do PEN-Patriota, Adilson Barroso, se disse “aliviado” com a desistência de Jair Bolsonaro (PSC-RJ) de ser o candidato por sua legenda. “Fiz das tripas o coração para tê-lo com a gente, mudei o nome do partido, mexi no nosso estatuto, dei mais de 20 diretórios para o grupo dele. Mas você não pode ser convidado para entrar em uma casa e depois querer tomar ela inteira para você, expulsando seus moradores originais”, disse o dirigente.

Barroso afirmou que o relacionamento dele com Bolsonaro teria sido “envenenado” pelo advogado e assessor do deputado Gustavo Bebianno – que, segundo Barroso, queria tomar o “partido inteiro para o grupo de Bolsonaro”.

O rompimento já havia se insinuado quando deputados da legenda se rebelaram contra o que chamavam de “fome” do grupo bolsonarista. Os deputados Walney Rocha (RJ) e Júnior Marreca (MA) se posicionaram contra as mudanças no estatuto da legenda – principalmente aquela que impede alianças com partidos de esquerda (Marreca, por exemplo, é aliado do governador do Maranhão, Flávio Dino, que é do PCdoB).

Bem ao estilo Barroso, o presidente do PEN-Patriota já avisou que, sem Bolsonaro, pretende focar em convencer o ex-presidente do Supremo Joaquim Barbosa a sair candidato por seu partido.

“Donos”
O cientista político Vitor Oliveir, do Pulso Público, afirmou que “a questão de Bolsonaro tem a ver com a forma de operação dos partidos políticos no Brasil”. Para ele, o fato de os partidos terem “donos” cria dificuldades para Bolsonaro se impor como dono de uma legenda que não é dele.

Já para o também cientista político Rogério Battistini, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, “Bolsonaro não está sabendo fazer o jogo político e criando dificuldades para sua própria candidatura”.

Battistini afirmou ainda que a vontade de ter controle absoluto sobre uma legenda só “pode minar os sonhos eleitorais de Bolsonaro”.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?