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Prefeitos cobram melhora na relação entre Bolsonaro e o Congresso

Jonas Donizette, prefeito de Campinas e presidente da FNP, disse que vê com “preocupação” a piora na relação de Maia com o presidente

atualizado

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Renato Araújo/Agência Brasília.
Jonas Donizette
1 de 1 Jonas Donizette - Foto: Renato Araújo/Agência Brasília.

O presidente da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), Jonas Donizette (PSB), criticou os últimos atritos entre os poderes Executivo e Legislativo, com guerra de declarações do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o presidente Jair Bolsonaro (PSL).

“Vemos com muita preocupação a condução política do processo”, alertou Donizette, antes de passar a palavra a Guedes. “Temos uma confiança muito grande no presidente Rodrigo Maia”, prosseguiu ele.

Na sequência, Guedes fez uma defesa enfática da reforma da Previdência aos prefeitos das 35 maiores cidade do país, mas se esquivou de falar sobre a relação turbulenta entre os poderes nos últimos dias. Segundo ele, trata-se de um ajuste de início de mandato – Bolsonaro está chegando ao fim do terceiro mês como presidente.

Guedes destacou que o texto da Previdência enviado ao Congresso precisa manter a meta de economia, na casa de R$ 1 trilhão em 10 anos. “Quem votar contra esta reforma vai votar contra as gerações futuras”, disse o ministro.

“Esse é o ponto de vista técnico, você pode colocar a roupa política que quiser”, completou, destacando que a cifra é necessária para não condenar as gerações futuras.

Marinho
O secretário especial da Previdência, Rogério Marinho, defendeu que é natural que Guedes faça a defesa da reforma e tenha articulação com agentes públicos. Segundo ele, “não houve mudança de percurso” e Bolsonaro anunciou compromisso com a reforma. “Essa é uma pauta que não é só essencial para o governo mas é também para o país”, disse Marinho.

Ele disse que quem vai dar o ritmo da reforma é o parlamento e que conversou com Felipe Francischini (PSL-PR). Marinho disse que o parlamentar paranaense garantiu que o relator sai ainda esta semana que a ida de Guedes ao Congresso nesta terça (27) também vai servir para que o “processo seja distensionado”.

Três ou quatro meses
Paulo Guedes, disse, nesta segunda-feira (25/3), acreditar que a reforma da Previdência será aprovada em “três ou quatro meses”. A declaração foi dada durante evento da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), realizada em Brasília.

“Precisamos de muita ajuda, todo mundo tem que ajudar. Da mesma forma que pediram ao presidente da Câmara, do Senado, pedimos a vocês que nos ajudem, que conversem com os deputados. A pauta é boa. Para em três ou quatro meses, o pior já ter passado”, afirmou.

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