Pré-candidatura de Lula será lançada em MG com pedido liberdade
Para reforçar, o PT começou a vincular nesta quinta-feira (7/6) nas redes sociais um jingle pedindo a liberdade de Lula
atualizado
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Com o discurso de não haver alternativa ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa pelo Palácio do Planalto, o PT fará nesta sexta-feira (8/6), em Minas Gerais, um ato de “lançamento oficial” da pré-candidatura do petista, preso há dois meses em Curitiba após condenação na Operação Lava Jato.
Para reforçar o lançamento, o PT começou a vincular nesta quinta-feira (7/6) nas redes sociais um jingle pedindo a liberdade de Lula e o apresentando como “solução” para problemas do governo Michel Temer. “Chama que o povo quer, chama que o homem dá jeito”, diz a música executada em um vídeo com imagens de portas de empresas fechando, da greve dos caminhoneiros, e, na sequência, do discurso de Lula em São Bernardo do Campo (SP) antes de se entregar à Polícia Federal e da manifestação de apoiadores em Curitiba.
Presentes em outros atos pró-Lula, os presidenciáveis Guilhermo Boulos (PSOL) e Manuela d’Ávila (PCdoB) não devem estar em Minas Gerais. Os dois mantêm agendas relacionadas às suas pré-campanhas e consideram improvável a união dos partidos de esquerda no primeiro turno da eleição. Manuela chegou a admitir abrir mão de lançar seu nome, com a condição de os demais partidos concordarem com uma união, mas não recebeu gestos favoráveis como resposta.
No momento, o PT se nega a um “plano B” dentro do partido ou o apoio a outro presidenciável no primeiro turno. Nesta quinta (8), após visitar Lula na cadeia, o ex-governador da Bahia Jaques Wagner (PT) disse que Lula e Ciro Gomes, pré-candidato do PDT, têm um “encontro marcado” no segundo turno. “Ciro tem essa vontade de ser presidente, o Lula também têm essa vontade. Por isso estou dizendo: eles têm um encontro marcado no segundo turno da eleição”, disse Wagner, dono de outras declarações considerando uma aliança com o pedetista.
O PT pretende registrar a candidatura de Lula no dia 15 de agosto e buscar na Justiça a manutenção do nome do ex-presidente no pleito.