Por Previdência, Bolsonaro faz série de postagens em defesa da reforma
No Twitter, presidente usou pronunciamento de 20 de fevereiro para falar da proposta e fez outras duas publicações sobre o assunto
atualizado
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Com poucas postagens dedicadas à reforma da Previdência, considerado o principal projeto de seus primeiros meses de mandato, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) publicou na tarde desta quinta-feira (7/3) uma sequências de três mensagens no Twitter falando sobre o tema. No último tuíte, o capitão da reserva reutilizou um vídeo de seu pronunciamento em rede nacional sobre a importância das mudanças nas regras de aposentadoria, inicialmente veiculado no dia 20 de fevereiro.
Parlamentares vinham se queixando que Bolsonaro não fazia defesas enfáticas da necessidade de reformas. Segundo levantamento do jornal O Estado de S. Paulo, por exemplo, das 515 publicações que Bolsonaro fez na plataforma desde que tomou posse, em 1º de janeiro, a Previdência aparece apenas cinco vezes.
Nos três tuítes do fim da tarde desta quinta, Bolsonaro não aprofundou nenhum ponto específico da reforma, limitando-se a reforçar a importância da proposta para o equilíbrio das contas públicas, dizendo que ela foi feita com base em padrões mundiais e combate a privilégios. Veja:
Nova Previdência: pic.twitter.com/91mhYKBold
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 7 de março de 2019
Nos outros tuítes, o presidente afirma que os avanços que o país precisa dependem da reforma da Previdência.
Os avanços que o Brasil precisa dependem da aprovação da Nova Previdência. É a partir dela que o país terá condições de estabilizar as contas, potencializar investimentos, viabilizar uma rígida reforma tributária e enxugar ainda mais a máquina pública, reduzindo nossas estatais.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 7 de março de 2019
Tramitação
Apesar de já ter entregue o texto à Câmara dos Deputados, onde a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Previdência começa a ser analisada, a tramitação ainda não começou. Para isso, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa ainda precisa ser instalada, o que deve ser feito a partir da semana que vem.
Para isso, os partidos precisam indicar os nomes que vão compor o colegiado, que será presidio pelo partido do presidente, o PSL. A sigla vai dividir o comando da comissão anualmente. O primeiro deputado a comandar a CCJ será Fernando Francischini (PSL-PR). A partir de 2020, Marcelo Freitas (PSL-MG) vai assumir o cargo, sendo sucedido por Bia Kicis (PSL-DF) em 2021.