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Por 2º turno, Haddad visita Lula e aposta no antagonismo a Bolsonaro

O contraste de propostas e ideias do petista e do candidato do PSL dará o tom da nova etapa da campanha. Ele visita Lula nesta segunda (8)

atualizado

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Haddad
1 de 1 Haddad - Foto: Reprodução/Facebook

A estratégia da campanha petista para tentar vencer as eleições no segundo turno é apostar na exposição do antagonismo entre as propostas de Fernando Haddad, candidato petista, e Jair Bolsonaro, postulante do PSL. As estratégias para a nova campanha eleitoral começam a ser traçadas em encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em reunião nesta segunda-feira (8/10) na carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba.

Toda publicidade de Haddad terá como objetivo destacar o contraste entre as políticas, o pensamento, as motivações petistas, perante as ideias difundidas pelo candidato de cunho conservador. Um dos coordenadores do comitê eleitoral petista enfatizou que “segundo turno é contraste” e que o partido quer mostrar, por meio das peças publicitárias, que discorda de todos os valores pregados pelo rival.

Quatro eixos temáticos foram desenhados e servirão de base para os discursos, vídeos, programa de TV, material para internet, rádio e redes sociais. O objetivo principal é explicitar que Haddad e Bolsonaro estão em pontos diametralmente opostos em todas as questões sociais e políticas.

Apreço pela Democracia X Elogios a Ditadura
O QG petista pretende mostrar que a história do partido está baseada na defesa democrática e lembrará a atuação de seus membros na luta contra a repressão no período ditatorial. Além disso, a campanha vai descrever as ações durante os governo do PT no resgate da história, entre elas, a criação da Comissão da Verdade.

Em contraponto, Haddad fará o resgate das declarações de Bolsonaro, com elogios ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-chefe do DOI-CODI do II Exército, um dos principais órgãos atuantes na repressão política, durante o período da ditadura militar.

Respeito aos Direitos Humanos X Apologia às armas e tortura
Haddad espera expor as políticas defendidas pelo PT na área de Direitos Humanos. Nesse rol estão as articulações em relação ao combate à tortura no Ministério de Diretos Humanos e o Estatuto do Desarmamento, sancionado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no primeiro ano de seu governo. A lei que restringe o uso de armas é o principal alvo do candidato do PSL.

O candidato petista quer enfatizar um discurso pacifista em contraste com os arroubos armamentistas do adversário. As imagens do adversário simulando armas no hospital, após o atentado a faca que o tirou da campanha nas ruas e durante comícios serão utilizadas.

Defesa de Direitos Sociais X Desprezo por trabalhadores, mulheres, negros e LGBTs
Outro contraste que o PT deseja destacar é a questão dos direitos sociais e das políticas afirmativas implantadas durante o governo de Lula, como o combate à violência contra a mulher e a Lei Maria da Penha, a política de cotas nas universidades para negros, as políticas voltadas para a comunidade indígena e quilombola, além dos avanços obtidos em relação aos direitos de LGBTs.

Em contraposição, a estratégia petista buscará explorar os ataques a direitos trabalhistas, incluindo as declarações do vice de Bolsonaro, general Hamilton Mourão, sobre a questão do 13º salário. Haddad também fará a comparação de sua postura com o as acusações de racismo por parte do candidato do PSL, as posturas homofóbicas e os ataques verbais a mulheres.

Futuro melhor pela Educação X Culto ao retrocesso e truculência
No quesito educação, Haddad pretende mostrar que acredita no desenvolvimento do país por meio da Educação e falar das políticas desenvolvidas enquanto ministro da Educação do governo de Lula e Dilma.

Entre os pontos contrastantes com Bolsonaro, Haddad vai enfatizar a adoção de perspectivas de gênero no currículo escolar, ponto combatido pelos conservadores que apoiam o militar da reserva, principalmente religiosos.

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