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PF acha “planilha suspeita” em HD no gabinete de Bezerra, diz jornal

Líder do governo no Senado e o filho, que é deputado federal, foram alvo de uma operação com mandados de busca e apreensão

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Moreira Mariz/Agência Senado
Fernando Bezerra Coelho
1 de 1 Fernando Bezerra Coelho - Foto: Moreira Mariz/Agência Senado

Um relatório da Polícia Federal indica que investigadores encontraram um HD externo com uma planilha classificada como “suspeita” no gabinete do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). A informação foi divulgada pelo Jornal Nacional, da TV Globo, na noite desta terça-feira (24/09/2019). 

Segundo o jornal, consta do documento que, durante a operação de busca e apreensão realizada na última quinta-feira (19/09/2019), a PF também encontrou R$ 55 mil divididos em envelopes na casa do deputado federal Fernando Coelho Filho (DEM-PE), filho do senador.

Bezerra falou pela primeira vez após ter sido alvo da operação, na tarde desta terça-feira (24/09/2019), e disse ter sido vítima de uma manobra política para atingir o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL).

“Uma operação sem o aval da Procuradoria-Geral da República. Ação arbitrária e gravíssima, com grave violação à ordem judicial e à minha pessoa. Fui vítima de uma operação política para atingir o Congresso Nacional e o governo de Jair Bolsonaro, do qual tenho a honra de ser líder no Senado Federal”, afirmou.

De acordo com o portal UOL, o parlamentar recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a anulação das provas colhidas na ocasião. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), também foi ao STF contestar a operação. 

Operação
A Polícia Federal apontou, na última quinta (19/09/2019), que o senador e o filho receberam R$ 5,5 milhões em propina durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). A quantia teria sido desviada de obras públicas, na época em que o senador era ministro da Integração Nacional.

Segundo a PF, os colaboradores narraram a participação do pagamento de vantagens indevidas ao senador, por determinação das empreiteiras OAS, Barbosa Mello, S.A. Paulista e Constremac Construções. O montante total dessas vantagens indevidas chegaria, segundo a polícia, a pelo menos R$ 5.538.000.

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