Pasta de Damares admite não ter estudo sobre “abstinência sexual”
Ministério da informou, por meio da Lei de Acesso à Informação, que não há pesquisas que comprovem a eficácia do método contraceptivo
atualizado
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O Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos (MDH) admitiu, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), que não existem estudos que comprovem a eficácia da “abstinência sexual“. A medida tem sido mencionada como aposta do governo no controle da gravidez na adolescência. A informação é da coluna do Guilherme Amado, da revista Época.
Segundo o colunista, a pasta informou que os os estudos “estão sendo aprofundados e a política pública está em construção”. Uma campanha publicitária sobre o “método contraceptivo” já está sendo preparada.
Sem sexo
O ministério defende que sejam adotadas novas políticas que estimulem os jovens a deixarem de fazer sexo.
Em dezembro, por exemplo, o MDH promoveu um evento na Câmara dos Deputados que contou apenas com a presença de defensores da abstinência — na maior parte pessoas religiosas — para falar sobre o tema.
Antes da revelação via LAI, a pasta chegou a dizer que foram usados como referência “estudos científicos e a normalização da espera como alternativa para iniciação da vida sexual em idade apropriada, considerando as vantagens psicológicas, emocionais, físicas, sociais e econômicas envolvidas, sem que isso implique críticas aos demais métodos de prevenção”.