Para Bolsonaro, é “difícil” Congresso alterar valor de saque do FGTS
O presidente afirmou que não há “problema” em modificar a MP, desde que as obras habitacionais sejam mantidas
atualizado
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Apesar de o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ter declarado que pretende alterar a medida provisória (MP) que libera os saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PSL), disse que é “difícil” modificar o valor de R$ 500 para as retiradas devido à categoria de saque-imediato do fundo.
“O Parlamento sabe muito bem. Acho difícil eles tomarem medida nesse sentido, mas têm todo o direito de tomar. Se botar na ponta do lápis e eles falarem que não será atingida a construção de casas populares no Brasil, não tem problema, está certo. Depende de eles mostrarem, porque da matemática não tem como fugir, né? Matemática, pelo o que eu aprendi, até hoje dois e dois são quatro e ponto-final”, afirmou o presidente.
Bolsonaro disse ainda que não há “problema” em aumentar o valor do saque-imediato, desde que as obras habitacionais já aprovadas sejam mantidas. “Nós temos de ter recursos para continuar o programa Minha Casa Minha Vida, que é muito importante para quem não tem onde morar. Essa é a nossa intenção”, comentou.
Independentemente de ter sido apresentada ao Congresso Nacional nessa quinta-feira (25/07/2019) e publicada no Diário Oficial da União, a medida tem 120 dias para ser votada pelo Congresso, correndo o risco de perder a validade após a data. Nesse prazo, os parlamentares podem alterar o conteúdo do texto.