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ONU: Eduardo posa com arminha em frente à escultura pela paz

Parlamentar disse que a escultura serve para “depreciar o papel fundamental das armas na garantia da segurança, das liberdades e da paz”

atualizado

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Reprodução/Redes sociais
Deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP)
1 de 1 Deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) - Foto: Reprodução/Redes sociais

Cotado pelo pai para assumir a embaixada do Brasil em Washington (EUA), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) publicou uma foto, nessa quinta-feira (26/09/2019), em frente à escultura “não-violência”, da Organização das Nações Unidas (ONU). Porém, um detalhe: o parlamentar posa com gesto de arminha em frente à escultura que é uma arma com um nó no cano.

“As operações de paz da ONU acertadamente usam armas. Mas na entrada do prédio da ONU em NY fica essa escultura desarmamentista. Como todo bom desarmamentista eis a máxima ‘armas para mim, desarmamento para os outros’”, escreveu o deputado federal.

O monumento que está nos jardins da ONU foi feito pelo artista sueco Carl Frederik Reutersward, em 1985, e ganhou o nome de “não-violência”. A obra mostra um revólver com o cano em formato de nó e se tornou o símbolo do Projeto Não-Violência – uma organização sem fins lucrativos que visa a conscientização do não uso de arma.

Na manhã desta sexta-feira (27/09/2019), Eduardo completou, em uma série de tuítes, sua posição. De acordo com o parlamentar, a escultura serve para “depreciar o papel fundamental das armas na garantia da segurança, das liberdades e da paz” e ignora “o uso defensivo das armas de fogo”.

Em seguida, se refere à origem da criação do monumento. Doação do governo de Luxemburgo, a obra nasceu com o objetivo de registrar a dor pela morte do cantor inglês John Lennon, ex-Beatles. O compositor foi assassinado na porta de casa, em frente ao Central Park, no coração de Nova York.

“Quem poderia ser contra essa escultura, ainda mais em tempos de politicamente correto? O que aconteceria se John Lennon estivesse armado?”, questiona. Em seguida, Eduardo pontua uma série de ações em que militares e os “founding fathers” usaram armas de fogo para “garantir a liberdade” das pessoas.

“Seria uma maneira democrática de respeitar as opiniões divergentes da dos desarmamentistas. Ao menos que botem na entrada da ONU as mãos do assassino de John Lennon, pois o revólver não atirou sozinho”, argumentou, finalizado a série de cinco tuítes.

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