metropoles.com

Nova denúncia da PGR seria tão “pífia” quanto outras duas, diz Temer

Em entrevista, presidente minimizou acusações já formuladas contra ele e enterradas pela Câmara, além da possibilidade de sofrer novo ataque

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
MICHAEL MELO/METRÓPOLES
Michael Melo/Metrópoles
1 de 1 Michael Melo/Metrópoles - Foto: MICHAEL MELO/METRÓPOLES

Ao menos em um ponto, o presidente Michel Temer (MDB) partiu para o ataque durante entrevista concedida nesta sexta-feira (4/5) a jornalistas da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por supostamente ter recebido propina em troca de beneficiar empresas atuantes do setor ao editar o Decreto dos Portos, o político declarou que uma nova denúncia contra ele apresentada pela Procuradoria-Geral da República no âmbito dessas apurações seria ainda “mais pífia” do que as duas outras acusações formuladas pela PGR e enterradas pela Câmara dos Deputados.

“As duas denúncias [anteriores] eram pífias. Tão pífias que o Congresso Nacional, a Câmara dos Deputados, não teve a menor dúvida em rejeitá-las (…) Essa suposta terceira denúncia é uma campanha, oposicionista naturalmente, seja do Poder Legislativo, seja onde estiver sediado. Mas, é uma mera hipótese para desmoralizar o governo. Não tem a menor possibilidade de prosperar”, disse o presidente. “Eu diria que é mais pífia, de menor dimensão até do que as denúncias anteriores. Eu não tenho a menor preocupação”, garantiu.

Para o presidente, há uma tentativa de enfraquecer o governo. “Se nós resistimos até hoje podemos resistir mais quatro ou cinco meses”, afirmou.

Entre as supostas beneficiárias do decreto estariam as empresas Rodrimar, atuante no Porto de Santos (SP) e a holding J&F, controladora do grupo JBS dos irmãos Joesley e Wesley Batista. Na mesma entrevista, sem fazer menção nominal, Temer se disse injustiçado pela delação de Joesley.

Além do presidente, são investigados representantes das supostas empresas beneficiárias, o advogado José Yunes e o coronel aposentado da Polícia Militar João Baptista Lima Filho, amigos próximos de Temer – os dois últimos ficaram presos por três dias, em março, no âmbito dessa apuração, suspeitos de terem intermediado propina das firmas do setor ao presidente.

Nesta quinta-feira (3), a PF em São Paulo ouviu o depoimento de Maristela Temer, filha do emedebista, a fim de saber se uma reforma na casa dela foi realizada com recursos de propina, com o objetivo de lavar dinheiro.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?